Ilhas dos Açores

Antes de mais, devemos saber que o arquipélago dos Açores é formado por nove ilhas, situadas no meio do Atlântico, com uma superfície total de 2322 km quadrados. São 1408 km até Lisboa e 3910 km até Nova Iorque. Apesar de fazer parte do conjunto vulcânico da Macaronésia, ao que também pertencem as ilhas da Madeira e as ilhas Canárias, com ele partilham numerosas características: encontram-se numa latitude bastante mais a norte (a 1100 km a norte da Madeira), pelo que o clima é mais húmido e chuvoso que os citados; A corrente do Golfo do México suaviza as temperaturas.

Ilhas dos Açores

A oferta turística dos Açores centra-se fundamentalmente numa natureza preservada, sem artificialidade e num terreno não muito povoado e por isso com as melhores condições para aplicar as receitas de desenvolvimento sustentável. Outros valores a ter em conta são os da ruralidade. E após a época migratória para América do Norte e Europa (segunda metade do século XX), houve baixas na densidade de população, o que garantia um alto nível de segurança e um ambiente muito tranquilo. Se a tudo isto somarmos a amabilidade das pessoas, a situação não pode ser mais favorável para o visitante.

Diz-se popularmente que as ilhas dos Açores eram o segredo melhor guardado da Europa.

A diferença entre os Açores e a Madeira e as Canárias é que nas últimas, o turismo e a urbanização danificaram a paisagem costeira, modificando as estruturas económicas e saturando os destinos. Nos Açores o panorama é bastante diferente.

Aqui não se pôde optar por atrair multidões às suas praias, que são escassas, nem garantir um clima de sol. Tais limitações, apenas aparentes, propiciaram a que a oferta e os esforços da administração optassem por uma vertente ecológica no melhor sentido da palavra.

  • No lugar da caça e pesca, existe a observação de aves e baleias.
  • Em vez de sol, praia e grandes complexos hoteleiros, existe turismo verde, caminhadas, hotéis médios e alojamento rural.
  • Frente à massificação, ao consumo de cultura light, à erupção de multinacionais, às discotecas e ao ruído.

Nos Açores, pelo menos por agora, perduram os modos de vida tradicionais, a paz e o sossego. Ao arquipélago, que parece ter evitado a fase do turismo e preservado os seus recursos naturais, chegou a hora de receber viajantes mais sensíveis e conscientes com uma nova forma de fazer turismo.

Como chegar

A distância entre o continente e o arquipélago faz com que a única forma de se chegar seja de avião. A viagem é de duas horas entre Lisboa ou Porto e Ponta Delgada (Ilha de São Miguel), onde se encontra o aeroporto internacional mais próximo e melhor situado, e 2 horas e 45 minutos se sairmos de Madrid.

Os voos mais económicos encontramos na internet à ultima hora do dia. No entanto, o que poupamos no voo acabamos por gastar numa noite a mais no hotel. As companhias aéreas são SATA Internacional e TAP Air.

Desde 2004 começou a funcionar diariamente uma linha regular entre Barajas e Ponta Delgada, o que facilita e economiza as deslocações aos Açores, já que não se tem que fazer transbordo nem Porto, nem em Lisboa. As agências de viagem oferecem pacotes turísticos, próprios ou elaborados por grossistas lusos.

Deslocação desde o aeroporto

Se viajarmos com agências, o transfer do aeroporto ao hotel está incluído. Caso contrário, e excepto se o alojamento for muito longe do aeroporto ou que no mesmo dia da chegada se pense em usar o carro para andar pela ilha, não convém alugar um carro, mas sim ir de táxi.

Como poupar se és jovem e estudante

Com o cartão jovem tem-se descontos em museus e monumentos e com com cartão internacional de estudante (ISIC), tem-se descontos nos transportes, festivais; além de um seguro de viagens. Para o ter deve-se ir ao TIVE ou ao respectivo serviço de cada região autónoma, sendo preciso ter menos de 30 anos e estar matriculado num centro educativo oficial.

Nas próprias ilhas, qualquer membro da UE entre os 16 e os 26 anos pode dirigir-se aos centros de informação juvenil ou agências de viagem e adquirir um cartão, o "cartão Inter Jovem", promovido pelo governo regional, com o qual se pode ter grandes descontos nos transportes marítimos: custa uns 50 euros e tem validades desde 15 Julho a 30 de Setembro.

Se optarem por albergues, convém levar de Espanha o cartão internacional de albergueiro, com validade de um ano e sem limite de idade, mas mais barato para menores de 29 anos.

Hora Oficial

Em função da distancia do meridiano de Greenwich e a posição a oeste dos Açores corresponde um fuso horário diferente de Espanha, duas horas a menos. É um dado a ter em conta no momento da deslocação, pois a viagem de ida, ao seguir o mesmo sentido do sol ganhamos tempo e no regresso perde-mo-lo.

Clima, o que levar

Os açorianos costumas comentar que nas ilhas ocorrem as quatro estações num só dia e ao longo do ano. Independentemente do ditado ser mais ou menos real, convém ter em conta que o verão é bastante húmido e que até Julho os dias costumam ser nublados e com chuva. O período de verão costuma começar mais tarde que no continente, mas prolonga-se até ao inicio de Outubro, que é quando a água do mar está mais quente.

Outra característica da época, por ter a mesma temperatura(o mar e o ar) é a formação de vens estáticas, que ao longo do dia podem descarregar nas zonas mais altas ou de névoas que também nos acabam por molhar, sendo bastante habitual a chuva muito fina. As frente chuvosas vem-se de longe e repartem a água por todas as ilhas quase por igual. No entanto, a nebulosidade por condensação é muito mais delicada e afecta mais a zona montanhosa. Às vezes basta andar um par de quilómetros ou esperar uns minutos, para que o panorama mude de repente.

Enquanto o inverno, em geral é bastante seco, mas marcado por temporais atlanticos que dão medo pela altura das ondas e da força do vento, que sempre sopra com mais força na parte norte da ilha.

O efeito benefico da corrente quente do Golfo do México suaviza, tanto a temperatura do ar (média de 13ºC no mês mais frio e 23ºC no mês mais quente) como a da mar (de 17ºC aos 14ºC).

Muitos de vocês sabem que em Espanha sabemos o tempo nas ilhas dos Açores, por isso vou explicar algo curioso, que é o porquê de isto ser assim.

Em 1893 foi instalado o cabo submarino que comunicava Carcavelos, perto de Lisboa, a Ponta Delgada e à Horta; a entrada em funcionamento do telégrafo facilitou, entre outras coisas, a previsão meteorológica na Europa e desde então se fala do famoso anticiclone das ilhas dos Açores, que quando se aproxima de oeste traz o bom tempo. No entanto, esta massa de altas pressões que leva o nome das ilhas e se forma na zona, não se comporta aqui do mesmo modo que no continente, pelo que temos que familiarizar-nos com a carta meteorológica para saber o que esperar durante a nossa estadia.

Além dos meios de comunicação, imprensa, radio e televisão, com as suas previsões de dois dias pode ser vista na internet.

Nas ilhas, sempre submetidos a caprichosos comportamentos climáticos e episodios particulares proporcionados pela condensação é habitual o recurso a um sistema mais caseiro para conhevcer a situação de uma zona concreta: ligar aos bares, aos restaurantes ou aos taxistas e perguntar se por ali está claro.

Equipamento

A desordem climática obriga-nos a ser prevenidos e a meter na mala, ainda que estejamos no verão, vestuário para a neve e para a chuva (camisolas leves, impermeáveis, guarda-chuva dobrável). A única coisa de que não nos livramos é o frio rigoroso, ainda que na altura o vento pode fazer descer alguns graus a sensação térmica. Por outro lado, se quiser fazer caminhadas ou ir a alguma gruta, convém ir preparado com roupa desportiva cómoda, assim como umas botas o ténis, se possível impermeáveis ou com Gore-tex.

Fato de banho, toalha e chinelos são imprescindíveis para usar nas piscinas termais ou naturais, tão abundantes por toda as ilhas e para quem gosta de bicicleta também não se deve esquecer de uns calções.

Ilhas dos Açores

Fonte

O material fotográfico é bastante caro, por isso convém levá-lo de casa. Os mais esquecidos também podem encontrar todo o tipo de roupa nos principais centros urbanos.

Mapas e planos

Nas agências turísticas de cada ilha é possível adquirir um guia feito pela Direção Regional de Turismo, que inclui um mapa aceitável. Também se pode comprar antes para planear melhor a viagem.

Os folhetos das caminhadas costumam incluir cópias de mapas parciais do Instituto Geográfico do Exército à escala 1:25000 ou de Geográfico Nacional a 1:50000.

Uma vez nas ilhas quem quiser ir gratuitamente, também pode conseguir fotocópias na Alfândega de Ponta Delgada.

Como andar pelos Açores

Avião

É muito caro ir de avião com SATA que é a única companhia que tem ligação com as nove ilhas, justifica as suas altas tarifas a necessidade de manter certas rotas não tão utilizadas, em particular com as ilhas menos povoadas ao longo do ano. No verão, ainda que se multipliquem os serviços, os aviões costumam estar cheios, por isso é preciso reservar com antecedência. Mesmo que a ida e volta se faça no mesmo dia, não se tem nenhum desconto. Quem voar desde o Porto ou de Lisboa com a SATA terá um desconto de 20% nos Açores. Com o cartão jovem também há desconto, mas para quem se desloque pelo menos por 3 ilhas, esses descontos não são acumuláveis.

O voo de outra ilha pode ir além dos 300 euros, independentemente da distância e os próprio açorianos, ainda que disfrutem de descontos, queixam-se dos preços abusivos de tal maneira que muitos deles preferem viajar para o continente antes de conhecer as próprias ilhas, porque fica muito mais barato. De facto muitos açorianos conhecem os Estados Unidos, o Canadá, o Brasil ou a Alemanha antes do seu próprio arquipélago.

No aeroporto se tiver que mala de porão, deve chegar uma hora mais cedo; em caso de levar só bagagem de mão é suficiente meia hora.

Barco

O navio de passageiros é uma opção interessante e muito mais económica que o avião para se deslocar entre as ilhas de cada grupo, que são os seguintes:

  • Grupo Oriental: formado pelas ilhas de São Miguel e Santa Maria.
  • Grupo Central: formado pelas ilhas Terceira, Graciosa, Faial, Pico e São Jorge.
  • Grupo Ocidental: formado pela ilha das Flores e ilha do Corvo.

Este navio é mais utilizado para deslocações entre ilhas centrais, mas é muito lento, à exceção dos trajetos Horta-Pico, Horta São Jorge ou Flores-Corvo e vice versa.

No verão aumentam consideravelmente os serviços, mas no inverno podem suspender este meio devido às marés.

Autocarro

Os autocarros não servem de nada aos visitantes. A falta de serviços e a lentidão das ligações, as várias paragens em todas as freguesias e a antiguidade da frota são alguns dos problemas deste serviço.

Nas ilhas menos povoadas, o número de autocarros pode reduzir-se a um ou dois por dia e além disso não costumam fazer rotas circulares nem de ida e volta.

Só em São Miguel é que conta com 14 carreiras diferentes, o serviço pode útil para andar entre as freguesias mais próximas da capital. Com isto, e para quem visitar uma ilha num só dia, a melhor opção é o táxi e mais ainda de for um grupo de 4 ou 6 pessoas.

Táxi

Os taxistas, quase todos ao volante de um Mercedes ou similar, costumam ser muito bons guias, vão logo aos lugares de maior interesse e fazer diversos itinerários em função dos gostos dos viajantes. As tarifas são reguladas em todo o arquipélago e rondam, após as subidas dos combustíveis derivados do petróleo, os 15 euros à hora.

Aluguer de carro

Aos que vão permanecer mais de um dia na ilha e desejam vê-la com calma aconselhamos a optarem por alugar um carro, pois a partir do segundo ou terceiro dia conseguem-se bons descontos. Pode-se escolher a forma de pagamento através do número de dias, no caso de trajectos curtos, escolher a forma de taxa por quilómetros mais um base por dia (menos que o padrão). Os modelos mais económicos costumam rondar os 35-45 euros por dia, segundo as companhias, com o IVA e o seguro obrigatório incluídos.

Para alugar um carro basta ter mais de 21 anos, ter a carta de condução em geral há mais de um ano, o cartão de identificação e um cartão de crédito para pagar a franquia, que ronda os 600 euros. O seguro básico é suficiente para a realidade das ilhas.

Existem numerosas empresas de aluguer de veículos sem condutor, mas só uma tem presença nas nove ilhas: chama-se "Ilha Verde" e os preços são elevados. O aluguer no aeroporto tem uma sobretaxa que costuma superar a tarifa cobrada pelos táxis até ao centro. As pequenas companhias locais, que nem sempre estão nos aeroportos, costumam apresentar boas ofertas aos hotéis e a guias para chamar clientela.

Motos e bicicletas

Em alguma ilha existe também a opção de alugar uma moto ou uma bicicleta, para fazer desporto ou para fazer trajectos urbanos e curtos.

Estradas

Nos Açores há apenas vias urbanas (apenas as estradas da cidade de São Miguel) ou vias rápidas (apenas de Ponta Delgada à Ribeira Grande, alguns caminhos até Vila Nova do Campo e à Praia da Vitória em Angra do Heroísmo), por isso o condutor de andar devagar e sem pressas. O estilo de vida da ilha e a falta de cidades leva-nos à calma e à tranquilidade, algo que se reflecte num índice de acidentes muito menor que em Portugal continental, na falta de agressividade na condução e no respeito escrupuloso nos semáforos e nas passadeiras.

Pelo carácter montanhoso das ilhas e porque a maioria das estradas são à beira-mar, existem imensas curvas e têm apenas uma só via em algumas zonas altas e em plataformas costeiras. Assim, é necessário paciência e gentileza ao modo açoriano e disfrutar-mos a paisagem quando estivermos atrás de um tractor, carro ou camioneta um ou outro quilómetro, sofrendo com o pavimento e os buracos, com os carros em segunda fila e com a passagem de vacas às pastagens.

Os nativos costumam parar no meio das freguesias para falar ou a para fazer entregar ou negócios, parando o transito que circula naquela estrada e não são muito dados a sinalizar as manobras (fazer piscas), mas são sempre muito amáveis na altura de ceder a passagem aos estrangeiros.

Quanto ao estado da rede rodoviária deixam bastante a desejar; em algumas ilhas as estradas foram danificadas pelos últimos terramotos. Esta realidade constata-se em zonas menos povoadas e de montanha, ainda que haja excepções em algumas ilhas.

Os nativos costumam queixar-se com razão para que se arranjem, antes as estradas usados pelos turistas, que as que unem as freguesias. Convém ter muito em conta o carácter clivoso de ilhas como a de São Jorge ou a das Flores, com muita inclinação onde se tem que usar as mudanças mais baixas, e por isso podem queimar os freios e até o próprio motos dos carros com pouca potência.

Os limites de velocidade são 50km/h dentro das cidades e fora são 90km/h. Por último é preciso salientar que as médias alcançadas (km/h) vão ser muito baixas. Convém planear bem as excursões para evitar que escureça antes de regressar.

Existe falta de bombas de combustível, mas são suficientes para a curta distancia das ilhas, pois com o depósito cheio é possível dar a volta a elas. As estações de serviços fecham à meia noite. O gasóleo é um pouco mais barato que em Espanha, mas a gasolina sem aditivos é bastante mais cara, assim caso optem pelo aluguer de carro convém um veículo a diesel.

Alojamento

Até agora a oferta hoteleira não é muito ampla nos Açores, o que propicia que não haja muita competitividade e que os preços sejam bastante elevados (sobre tudo na Madeira e em Portugal continental) e ainda mais em época alta. É por isso que costuma ser mais rentável, se se deseja contratar os serviços de um hotel, adquirir numa agência um pacote fechado que inclua o voo, pois nos Açores não costumam fazer descontos na internet ou voos de última hora comuns nos destinos mais viajados. As vendas em comparação com Portugal continental também são um pouco caras em relação às instalações e aos serviços prestados.

Com todas as limitações da localização periférica, o turismo rural é uma boa eleição para quem deseje conhecer a vida de campo ou das quintas agrárias, disfrutando do sossego; neste caso as tarifas são parecidas às do resto do país.

Nas agências de turismo consegue-se uma lista das casas particulares que alugam quartos, com preços em geral razoáveis, ficando os albergues e parques de campismo como as opções mais económicas.

Hotéis

Uma série de cadeias como Bensaude Turismo, Investaçor, Asta Atlantida, Plátano e NSL são o grande monopólio hoteleiro. No segmento dos grandes hotéis de 3 e 4 estrelas convém fazer uma pesquisa prévia, pois entre eles existem edifícios modernos ou remodelados, mas também muito antigos que nenhum deles justifica o seu preço elevado. E de entre as vivendas ocorre os mesmo: oscila entre a excelência e a agradável surpresa e a possibilidade de nos depararmos com umas instalações muito antigas e más.

Alojamento rural

A oferta portuguesa do segmento aparece classificada.

  • Turismo de habitação: em geral formada por casinhas antigas, decoradas com móveis de época e rodeadas por jardins.
  • Turismo Rural: com um grande leque de vivendas rústicas e preços.
  • Agro-turismo: com quintas ou casas de campo integradas num exploração agrária.
  • Apartamentos turísticos: que dispõem de sala e cozinha.
  • Casa de campo: que em teoria são as mais simples e económicas.

Pode solicitar-se informações detalhadas das casas açorianas à Associação de Turismo em Espaço Rural.

Quartos em casas particulares

É uma modalidade muito difundida e não muito excessivamente cara, sobretudo em época alta, com presença notória em núcleos rurais e aldeias. Nas agências de turismo oferecem uma lista de albergues, casas de hóspedes e alojamento particular registadas oficialmente, mas muitas outras alugam quartos por sua conta, em português "Alugam-se quartos". O estado destas vivendas, as condições e as quantias a pagar variam muito, tanto é que algumas delas podem alcançar no verão o mesmo preço que uma residencial; Para evitar enganos aconselhamos a visitar as instalações antes de aceitar ou, no caso disto não ser possível, assegurar-se nas ditas agências.

O contacto com as famílias açorianas costuma ser uma experiência muito agradável para conhecer o seu modo de vida, mas é evidente que se perde na privacidade, a não ser que os quartos sejam separados da casas. Este último costuma ser a norma nos albergues, que em alguns casos dispõem de cozinha para uso comum.

Parques de Campismo

Os parques normalmente estão situados em locais de grande beleza natural e habitualmente perto das piscinas naturais e praias. Podemos ter a surpresa de que estes recintos, com uma organização aceitável, sejam gratuitos; Os municípios tomam esta iniciativa de atrair visitantes a zonas pouco promovidas, porque deste modo divulgam o nome do local, animam a vida local e estimulam o consumo.

Pousadas de Juventude

As pousadas só existem na ilha de São Miguel, muito bem situadas na própria capital e na ilha Terceira, junto ao mar e em ambos os casos com umas instalações invejáveis. No entanto, no verão é muito provável que estejam lotados por grupos juvenis que fazem reservas antecipadas.

Balneários

É uma oferta praticamente inexistente, que oscila entre o estilo tradicional (como é o caso das Termas de Carapacho na Graciosa) e os projectos modernos que pretendem desenvolver as cadeias hoteleiras.

Gastronomia

As medidas de protecção fazem com que cada dia seja mais difícil e caro provar marisco e cavaco, uma espécie de lagostim saboroso sem pinças. No entanto, o prato mais popular das ilhas é a popular lapa, noutros lugares desprezada, que se prepara com arroz à parrilla com molho de alho e salsa ou com o particular molho Afonso. Completa o trio de originalidades as cracas, prato escondido no interior de uma concha em forma de um vulcão pequenino. Também são apreciadas lagostas e caranguejos.

Existe uma imensa variedade de peixe que podemos saborear: planos, de rocha, altos, azuis, várias classes de atum, os tubarões... Entre os mais habituais estão congro, bicuda, tamboril, peixe agulha, anchovas, goraz, lirio, cavala, enxaréu, moreia, rocaz, pargo e sargo. Os menos conhecidos são a abrótea, veja e o peixe-cão. Dos rios e laoas vêm as trutas e as carpas, como no resto de Portugal é muito apreciado o polvo, feito na brasa ou em vinho do cheiro.

Quanto à carne existe uma salsicha tradicional, a linguiça costuma estar presente na maior parte das ilhas, da mesma forma que a morcela caseira e é servido com inhame que é um tubérculo africano equivalente à batata, mas mais doce. OS célebre cozinhados das Furnas, preparados com o calor da própria terra num processo lento, são uma das surpesas mais agradáveis de São Miguel. E outro com a alcatra terceirense, um guisado muito temperado e aromático que pode ser de peixe ou de carne. Vangloreiam-se com razão os açorianos da sua carne de vaca, criada todo o ano em pastos naturais: o bife regional é um dos pratos rei de qualquer carta.

A fama dos queijos açorianos e muito especialmente os de São Jorge ultrapassou as fronteira da região. Oito fábricas artesanais elaboraram estas famosas peças, devidamente acreditadas com um certificado de qualidade emitido pela União de Cooperativas. Têm igual aceitação os queijos da ilha do Pico, que também são de vaca e alguns micaelenses de cabra.

Da horta açoriana provêm os vegetais como a batata belga, batata doce e o inhame, couves, nabos y repolhos com os que se preparam caldos e sopas.

É necessário elogiar a fruta regionais: o ananás micaelense, doce e aromático, que se cultiva no inverno e também o maracujá.

No que se refere à pastelaria, do mesmo modo que no continente, souberam-se preservar as receitas do convento das queijadas (famosas da ilha da Graciosa), barrigas de freira, malassadas, cavadas e outros doces com histórias mais curiosas como as dona amélia, nascidas como homenagem à rainha na sua visita ao arquipélago. Em Angra do Heroísmo, fazem-se figurinhas de alfenim, pasta dura de açúcar. Certos tipos de bolos são próprios da festa do Espírito Santo.

A vinha foi introduzida no século XVI pelos franciscanos e os carmelitas. Em seguida os vinhos açorianos foram adquiridos pelas frotas que cruzavam o Atlântico e exportados para outros países, entre eles a Rússia. Costuma ser plantada em áreas mais recentes de lava e a casta dominante é o Verdelho, ainda que também abunde, trazido da América, o aromático Vinho do Cheiro, de escassa qualidade. Hoje as castas são a Arinto e Terrantes, mas também se admitem outras como Malvasía, Sercial, Fernão Pires, Generosa, Bica.

As ilhas com mais produtos são nesta ordem: Pico, Terceira e Graciosa. A comissão Vitivinícola Regional data a 1994 e controla os hectares com certificação de vinhos de licor, secos, doces e de qualidade, mas ainda não existem denominações de origem. Os brancos são mais abundantes e estão numa divisão superior aos tintos. A cerveja em Ponta Delgada e há mais de um século a fábrica Melo Abreu faz a cerveja Especial, que é a mais consumida nas ilhas e alcança um bom nível. São várias as fábricas que fazem licores de ananás, maracujá, amora, nata...

A aguardente mais nomeado é produzido na ilha da Graciosa.

Por influencia britânica o chá é a bebida consumida habitualmente no arquipélago. O seu cultivo começou em 1820 por Jacinto Bleite e mantém-se na actualidade, caso único na Europa, apesar da forte concorrência da Ásia. Duas fábricas micaelenses continuam a fazê-lo e embalando em diversas variedades (verde, vermelho, preto).

Por último, a fábrica de tabaco Estrela de Ponta Delgada, faz os habanos Estrela e os ilheus, com as marcas de puros Coroa e Coroa Real.

Turismo de aventura

Nos Açores pratica-se um turismo de natureza, salvo excepções (sobretudo pela acção dos todo-o-terreno), que respeita bastante o meio.

Observação de cetáceos

A convecção CITIES de 1974 fixou as bases para estabelecer um adiamento na captura de cetáceos, evidenciada em Washington (1980) e Berna (1981) por numerosos países.

Igualmente na Noruega, ainda que haja grupos de pressão que pretendem recuperar a pesca artesanal, não parece que a ideia encaixe no modelo turístico dos Açores.

Das 80 espécies de cetáceos existentes em todo o mundo, 21 passam pelas ilhas, entre golfinhos comuns, de risso, às riscas, às manchas, calderon, arroaz e focinho de garrafa, a orca e a falsa orca, os ballenatos de Somersby, Gervais e Cuvier, o cachalote anão ou comum, as baleias anãs, france, rorcual, preta ou boreal, corcunda comum e a menos frequente a baleia azul, que com os seus 25 metros e até 190 toneladas de peso é o animal maior do mundo.

Para se aproximar dos cetáceos o mais aconselhável é ir a uma empresa especializada, mas no caso de tomar a iniciativa com um barco próprio ou alugado convém respeitar as normas da Direcção Regional do Ambiente. É proibida a aproximação a crias ou a baleias com crias a menos de 100 metros; nunca devem estar mais de três embarcações num raio de 500 metros de baleias (300 metros para os golfinhos) ou por um tempo superior a 30 minutos; os veleiros não podem aproximar-se delas sem usar o motor e é estritamente proibido o uso de sonares, dar comida aos animais ou nadar com as baleias.

Mergulho

A actividade é atractiva pela limpeza das águas e a peculiar constituição dos fundos vulcânicos. Com a companhia de monitores experientes na maior parte das imersões observam-se a flora e a fauna marinha, atravessando os cardumes de peixes ou nadando com os golfinhos. Em alguns pontos concretos, as empresas especializadas também programam a visita a navios afundados com mergulhadores mais experientes.

Navegação à vela

Nas principais marinas das ilhas, como as da Horta, Angra do Heroísmo, Praia da Vitória, Ponta Delgada, Vilafranca do Campo, Lagoa, Velas, etc... o viajante pode pôr-se em contacto com os seus clubes náuticos para alugar pequenas embarcações à vela ou praticar jet-ski.

Surf y Windsurf

Na parte norte das ilhas, onde o vento sopra com mais força e as ondas têm maior envergadura há espaços bem conhecidos para a pratica de surf, como por exemplo na ilha de São Jorge. Quem preferir o surf com vela é mais recomendável que se dirija à parte sul ou, numa oferta verdadeiramente inédita a lagoas, como a das Sete Cidades e Furnas, ainda que as paredes da cratera possam gerar remoinhos de ar.

Todo-terreno

Grande parte dos caminhos das ilhas e sobretudo os que passam nas áreas florestais e em locais protegidos são de terra batida. As chuvas frequentes, além de transformarem temporariamente estas vias em locais cheios de lama, proporcionam o arrastamento de terra e a formação de poças e buracos que o veículos agrários se encarregam de engrandecer. Portanto, ninguém se deve aventurar num veículo convencional por eles, sendo mais prudentes ver os preços, por horas ou itinerários fixos de um todo-terreno. Trata-se de uma opção muito interessante para fazer turismo de natureza, quando não se dispõe de tempo para fazer caminhadas.

Caminhadas

Até 30 trilhos oficialmente reconhecidos nas diversas ilhas, quase metade das quais se encontram-se em São Miguel, nos permitem percorrer sem presas ribeiras, planaltos, montanhas, bosques, penhascos, falésias. No entanto, os itinerários mais atractivos são os que das grandes formações de vulcões, por exemplo circulando a boca ou descendo ao interior de algumas das numerosas crateras ou visitando as zonas planas, formadas por deslizamentos de terra ou por lava à beira-mar.

Outros trilhos exclusivos são os que se dirigem ao monte do Pico (o ponto mais alto de Portugal), as que penetram a Florestas Laurisilva ou aqueles que percorrem os altos penhascos de São Jorge, Flores ou Santa Maria. Em qualquer dos casos, tanto devido ao clima húmido e ao crescimentos continuado da vegetação, como pelos danos causados por inundações e movimentos sísmicos, antes da partida convém informar-se em pontos turísticos sobre o estado de cada trilho e os seus sinais, pois muitas das que aparecem em panfletos podem já não estar em bom estado para a prática.

Trilhos para cavalos

Em algumas das ilhas é fácil contratar os serviços de alguma associação equestre ou escola de equitação, muitos deles integrados em quintas para cavalgar pelas suas propriedades ou fazer caminhos com guia. Em São Miguel temos a Associação Equestre Micaelense e a Quinta da Terça. Na Terceira existem os centros equestre Terceirense e O Ilhéu. O Faial conta com a empresa Aquaticus.

Desportos Radicais

Assim chamam os portugueses a uma série de actividades de aventuras como escalada, montanhismo, orientação ou rapel. Existem empresas e clubes que organizam aulas e voos em asa delta ou parapente com muita aceitação em ilhas como Santa Maria.

Golf

Ultimamente está a tentar proporcionar-se este desporto, pois as condições climáticas dos Açores são ideais para a manutenção dos campos. Em São Miguel há dois: o da Batalhacom 27 buracos e o da Achada das Furnas com 18 buracos. Na Terceira a meio caminho entre Angra e Praia da Vit+oria existe o de Fajas de Agualva.

Horários comerciais

O mesmo que em Portugal Continental, é conveniente habituar-se o quanto antes ao horário europeu de dia continuo, a não ser a hora de almoço que afecta todos os serviços públicos e privados. Por norma o comércio funciona das 9h ou 9h30 às 12h30 e das 14h às 18h30 ou 19h, aos sábados até às 13h e aos domingos fecha quase tudo.

A excepção desta prática encontramos nos centros comerciais e hipermercados, que abrem ao sábado todo o dia e de manhã ao domingo, assim como algumas lojas de artesanato em pontos muito turísticos (por exemplo Horta), rurais (Ilhas de Santa Maria e Corvo), ou que tenham associados um negócio de hotelaria. Os bancos estão abertos de segunda a sexta, das 8h30 às 15h e os correios, a não ser os dos aeroportos, abrem das 9h às 18h.

Quanto aos restaurantes, costumam estar abertos das 12h às 15h e das 19h às 22h ou 22h30 (fecho da cozinha), ainda que en zonas turísticas esta hora se possa estender até à meia noite.

Visita a museus, galerias de arte e monumentos

Os horários variam em função do organismo que gere o monumento. Em regra geral costumam estar abertos das 10h às 12h30 e das 14h às 17h com descanso às segundas-feiras, convém consultar os particulares de cada museu, edifício ou parque para não se decepcionar, porque alguns fecham aos fins de semana, trabalham todos os dias ou reduzem o seu tempo de abertura a não ser no verão.

As igrejas costumam permanecer abertas de segunda a sábado, mas aos domingos apenas podem ser visitadas antes ou depois dos comércios. Talvez para compensar os gastos no alojamento, os preços de entrada nos museus são bastante económicos e em alguns casos a visita aos domingos é gratuita.

Nos parques florestais e lagoas, como os de São Miguel, é possível que também sejam regulados os acessos com horários.

Nos monumentos e museus situados em pequenas localidades é frequente que desfrutemos de uma visita guiada, por vezes realizada pelo próprio director do centro, incluída no preço.

Multibancos

Para obter dinheiro em qualquer sitio convém ir preparado com um cartão de crédito e aceder às caixas multibanco (MB), ainda que seja melhor dizer que a comissão por este serviço aumentou bastante nos últimos tempos, pois além de um fixo - independentemente da quantia - cobra-se uma percentagem sobre a quantidade obtida. Portanto é mais rentável levantar quantidades altas do que pequenas.

O pagamento com cartão de crédito internacional não é possível em todas as lojas e restaurantes (geralmente em hoteis e residenciais sim), por isso convém levar sempre dinheiro vivo.

Segurança

Os Açores são um arquipélago muito seguro para o viajante, pois para os delinquentes é difícil actuar e desaparecer num espaço tão reduzido e sub-povoado. Entre os habitantes das ilhas mais pequenas diz-se que regressam a Ponta Delgada muitos dos emigrantes expulsos dos EUA ou Canadá, e por isso é um lugar onde se deve ter certas precauções. De facto costumam haver problemas relacionados com o tráfico de droga, mas a prevenção é totalmente relativa se compararmos esta pequena cidade às grandes metrópoles europeias. De facto a tranquilidade e o baixo índice criminal são dois dos factores que favorecem o crescimento do turismo em mercados tão exigentes como o nórdico. A GNR (Guarda Nacional Republicana) tem esquadras nas nove ilhas e outros corpos de segurança encarregam-se de vigiar as costas, para evitar a pesca ou o marisco ilegal por parte dos caçadores, assim como os parques naturais.

Costumes locais

Mesmo que tenham viajado por Portugal ou saibam falar português, em algumas zonas dos Açores sobretudo em zonas piscatórias e do interior rural, não vai ser fácil entender a língua falada. Os modos e expressões próprias variam de ilhas para ilha e até de paróquia em paróquia. A muitos vos surpreenderá o sotaque francês da zona noroeste de São Miguel, influenciada pelos colonos britânicos aqui instalados na idade moderna, o sinal de elogio usado no grupo central (tirarse del lóbulo de la oreja), os arcaísmos falados no Corvo ou as expressões espanholas que ainda circulam por alguma paróquia da Terceira.

O regresso dos emigrantes, temporário ou definitivo, marca uma impressão no ambiente das ilhas. Os indianos enchem de ambiente e cor as cidades, gabam-se com roupas e como vivem bem fora e gastam muito para impressionar os seus vizinhos.

A diferença do continente é que a maior parte deles instalaram-se no Canadá (estes são mais discretos) e nos EUA. Os segundos poderão ser identificados sem qualquer problema por muitos quilos (medida de peso) adquiridos, roupas esquisitas, mascando pastilha elástica e sotaque estranho, quando não por colocar a bandeira das riscas e das estrelas na porta de casa ou no jardim, ainda que isto também o fazem os militares destacados na Terceira.

Nos últimos anos constata-se um regresso de emigrantes sobretudo de idade avançada (em muitos casos quase nem sabem falar português), que se traduz num aumento das casas extraordinárias, dos bares com nomes sugestivos, de um ou outro carro muito difícil de manter ou no aumento de negócios de comida rápida.

As romarias estão fundamentadas na onda religiosa dos açorianos, que diante do isolamento e da dureza dos elementos desenvolveram formas próprias de devoção. Além das tendências a um santuário particular, no dia do seu patrono, perduram as quaresmas de carácter penitenciário (São Miguel)

O visitante se surpreenderá muito as pequenas capelas ou impérios de vários tipos em todas as ilhas. Tipos edifícios correspondem a uma particular celebração de origem medieval e difundida pelos franciscanos e pela Rainha Santa Isabel, vinculada com o culto do Espírito Santo (entre a Páscoa ou Pentecostes e Setembro). Organizada por aqueles que obtiveram uma graça numa fase má, normalmente uma doença ou risco de acidente, o império consiste em fazer um acto de agradecimento pela mediação da terceira pessoa da Trindade.

Existem também variantes dependendo da ilha onde nos encontramos (na Terceira por exemplo sorteiam-se sete imperadores por capela e ano), em todas elas seguem-se umas pautas comuns: designado "imperador", em sua casa arranja-se um quarto com flores para venerar a imagem. A parte religiosa do ritual culmina com a transferência da comitiva, na companhia da sua bandeira e a coroação do imperador, realizada na capela ou igreja ao domingo; a parte profana prolonga-se na organização de um grande banquete com a ajuda de parentes, amigos e vizinhos que dão dinheiro, produtos do campo e até bezerros ou vacas, que ajudam com aquilo que poderem (para pagar tais despesas que têm como objectivo uma acção de beneficência). Em algumas ilhas assim como a Terceira, junto ao império pode-se ver a despensa para armazenar a comida ou, na ilhas de Santa Maria, a copeira onde as sopas são preparadas, que antigamente se coziam em grandes caçarolas de ferro.

A comilona pública em memória de antigas tradições, consiste numas sopas de carne acompanhadas de pão caseiro, fatias de carne e abundância de vinho. Em São Miguel o costume foi assumido por uma série de associações privadas que pagam a suas cotas para celebrar o império. A Terceira, com a sua alegria colorida, em vez de sopas prepara a alcatra e a massa sovada durante a função, mas além da cerimónia da coroação na igreja, celebra também os bodos nos seus impérios.

Nas ilhas menores os impérios adquirem um marcado carácter familiar e paroquial e convertem-se numa oportunidade ´nica para reunir os grandes clãs.

O gosto pelas touradas à corda limita-se às ilhas Terceira e Graciosa, mas é na primeira onde há o verdadeiro gosto e onde se cria o gado. O viajante pode achar estranho a presença de praças de touros no interior de uma cratera vulcânica e a enorme paixão pelas "touradas à corda" dos terceirenses, que chegam a celebrar entre Maio e Outubro até dois e três pausas ao dia.

O ambiente nocturno em Ponta Delgada

Existem três zonas de ambiente nocturno em Ponta Delgada:

  1. A marginal: que é o nome que se dá vulgarmente à Avenida Infante Dom Henrique. A noite de Ponta Delgada costuma ser dispersa. Para começar é frequente ficar-se em cafés e esplanadas da marginal, situados também no passeio marítimo. Outra zona está situada a este da cidade, nos arredores da praia das Milicias (São Roque) e Livramento, que são pequenas localidades muito perto de Ponta Delgada, que ficam junto à costa.
  2. Campo de São Francisco: é como se chama vulgarmente a Praça 5 de Outubro. Também começa-se por se tomar umas caipirinhas no Campo de São Francisco, que conta com tendas durante as festas de Santo Cristo. Esta é a grande festa da cidade e tem lugar no quinto domingo depois da Páscoa. O momento vive-se ao sair dos andores, durante a procissão que decorre sobre tapetes de flores e ao iluminar o convento da Esperança e todo o Campo de São Francisco. Também há tendas durante o verão e diante a presença de uma feira gastronómica na zona de Belém.
  3. Casco Antigo: a maior parte dos bares e discotecas, entre eles a Emblemática Karamba, que estão situados nas ruas do centro da cidade.

Ilhas dos Açores


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