Agora um bocadinho mais a norte, porém, ainda no sul da Suécia encontra-se a segunda cidade do país.
Gotemburgo, conhecida em sueco por Göteborg, é uma cidade de caráter muito particular devido à sua vivacidade contagiante. Tal como noutros sítios da Suécia, as bicicletas também fazem parte da animação diversificada da cidade.
Existem muitos cafés e esplanadas, mas também imensos espaços verdes. É uma cidade relativamente ampla, mas não tem um grande conteúdo histórico. No entanto, é fácil conhecerem-se os cantos ao sítio.
Na altura em que lá estive, aquilo que esperava era uma cidade com o céu tipicamente escandinavo, com um vento imenso que parece congelar. Esperava também que o movimento na cidade a partir das quatro da tarde fosse modificar bruscamente devido ao facto do sol se por.
Mas enganei-me! No dia em que fui a Gotemburgo, tive a sorte de ter um dia extremamente bonito, com o céu ensolarado, que era extremamente contagiante.
Ao lá chegar, começa-se por ver a beleza da estação central, Göteborgs Centralstation, que é a principal estação ferroviária de Gotemburgo. Nesta estação existem muitas linhas ferroviárias, havendo comboios que vão para Malmö e também para Oslo, na Noruega, entre muitos outros sítios.
É um projeto arquitetónico de Adolf Edelsvärd e foi inaugurada no ano de 1858. Possui atualmente 16 plataformas e situa-se na área do centro histórico da cidade.
(Fonte: https://wallhere.com/pt/wallpaper/935999)
A praça de Drottningtorget, em português, literalmente, Praça da Rainha, fica situada junto à central e tem uma movimentação muito grande devido às diversas linhas dos trams que lá passam.
Gotemburgo tem um encanto muito especial, que deve ser aproveitado. Fica situada na foz do rio Göta älv, que desagua no estreito de Kattegat, rio este que divide a cidade em duas partes. Os seus pontos turísticos são peculiares, apesar de não serem imensos.
Noutra vertente, a cidade de Gotemburgo é dos centros económicos mais importantes da Escandinávia, porque tem uma localização privilegiada relativamente às capitais dos países nórdicos, Estocolmo, Copenhaga e Oslo.
O seu porto é um dos principais pontos de trocas comerciais da Suécia e foi o grande impulsionador para que esta cidade se tornasse na cidade industrial moderna dos dias da atualidade. Existe também uma ligação marítima até Kiel, na Alemanha.
(Fonte: http://www.viaggiarenews.com/2015/05/un-week-end-a-goteborg/#prettyPhoto)
Em termos de arquitetura, muitas das construções que existiram no início da história de Gotemburgo, normalmente feitas em madeira, já não existem na atualidade.
Poucas foram aquelas edificações que foram capazes de sobreviver ao longo dos tempos e, são exemplo das mesmas, a Casa da Coroa (Kronhuset) e a Skansen Kronan (Forte da Coroa).
A rua Haga Nygata também é muito interessante devido à movimentação gerada pelos restaurantes, cafés e lojas caraterísticas ao longo de uma imensa calçada tradicional (as calçadas são um dos traços arquitetónicos mais típicos e são conhecidas como calçadas dos burgomestres ou, em sueco, borgmästarstenar).
As cores que se estabelecem num dia de sol escandinavo no meio da cultura daquela que, segundo reza a história, o rei Gustav II Adolf proferiu “Aqui vai ser a cidade!”, conseguem influenciar a boa disposição durante a passagem por lá.
(Fonte:http://www.explorewestsweden.com/wp-content/uploads/2013/12/Christmas_julstaden23_photo-Dick-Gillberg_PRESS.jpg)