Mega viagem 3º dia
28/12/17
Mais um dia que começou às 7 da manhã, temos que acordar cedo para aproveitar o máximo de luz solar possível enquanto exploramos a cidade.
Ontem o trajeto tinha sido circular, pois tínhamos visto tudo o que havia para ver que estava disposto no centro da cidade, neste dia seria um trajeto em linha, ou seja, de uma ponta da cidade à outra.
O primeiro ponto ao qual fomos foi à estátua da pequena sereia, um elemento simbólico da Dinamarca, era o mais distante de todos.
Daí fomos até a "DMK gallery of Denmark", era mais um sítio interessante para visitar, contudo a minha carteira não o permitia.
Pelo caminho descobrimos o castelo Rosenborg, um monumento que é importante, no entanto, não aparece no mapa, não percebi porquê.
O próximo local a visitar foi o jardim Botânico, a Carolina só se queixava, dizia que não lhe interessava saber o nome das plantas.
Depois de obrigar a Carolina a ver plantas, estava na hora de a obrigar a ver uma exposição sem fim de arte e artefactos islâmicos, por isso fomos a "the David collection", mais um museu grátis.
A senhora da receção deu-nos um tablet onde podíamos ler toda a informação de cada artefacto exposto e eram tantos, eram centenas, cada um com uma composição de informação, ainda tentei ler tudo no início, mas cheguei a meio e já estava com o pensamento "que se lixe". Aquele museu tinha tanta informação que podia passar um dia inteiro lá dentro e ainda não teria lido tudo.
Esse museu tinha 3 exposições a decorrer, a islâmica, a de arte moderna e a de arte europeia do século XVIII, passei lá dentro umas 2 horas e não consegui ver tudo com atenção, além de ter fome, a Carolina também me estava a pressionar para eu me despachar para irmos a outro sítio.
A fome estava a apertar, mas ainda fomos ver, antes de almoçar, um outro museu o "designmuseum Danmark".
Concluindo, é um museu de design, todo o tipo de design, desde roupa até cadeiras.
Este foi o último local que vimos de manhã e depois fomos almoçar e adivinhem onde. Novamente no McDonald's, mais um hamburguer cá para dentro, também precisamos de algumas calorias no nosso corpo, temos andado muito e comido pouco.
A seguir ao almoço o próximo destino era "the round tower", foi o único local onde pagámos entrada, pois não era muito cara comparado com os outros locais e achei que valia a pena.
É uma torre em caracol por dentro, não tem escadas, é sempre a subir aos círculos. Lá de cima dá para ver a cidade toda.
Descemos a torre e rumámos até a "vor frue kirke", era só uma igreja, mas na Internet parecia-me algo interessante, talvez até tivesse história, só que os panfletos que lá estavam não tinham tradução para inglês.
Os próximos locais a visitar eram todos para ver apenas por fora, mais uma vez a culpa foi dos preços.
O primeiro foi "City hall", segundo o senhor que falou comigo ontem no McDonald's, é o sexto da cidade, ou seja, há mais 5 à volta da cidade que não estão assinalados no mapa, ele também me contou que foram construídos para rodear a cidade de forma a que as pessoas não saíssem e se informassem acerca do que era a democracia, pois na altura estavam num regime monárquico, isto na época de ouro da Dinamarca, ou seja, no século XIX.
A seguir íamos ver "Tivoli garden", é um parque de diversões, o segundo mais antigo do mundo, criado no século XIX. Eu queria entrar, só que a Carolina não quis, porque achou muito caro. Tenho a dizer que para os preços que Copenhaga tem, 16 euros para entrar num parque de diversões não é caro, eu achei barato, tem um monte de diversões e ao pagar entrada podemos andar em tudo.
Após ver de fora o parque de diversões e invejar as pessoas que estavam lá dentro, seguimos para o museu ao lado, "NY Carlsberg glyptotec", pelo que vi na Internet estava a haver uma exposição de faraós, até era interessante, uma pena os preços de entrada não colaborarem comigo.
Tínhamos levantado dinheiro de propósito para entrarmos em "the round tower", além disso, também gosto de colecionar as notas mais baixas de cada país a que vou, portanto ao pagar a entrada fiquei com uma nota e algumas moedas, essas moedas tinham que ser gastas, logo fui comer um crepe. O mais barato era o valor em moedas que eu tinha e as opções eram canela, açúcar ou limão, escolhi limão para variar. Nunca escolham limão, fica péssimo, tive que fazer um esforço para comer aquilo, estava-me a enjoar de uma maneira, crepe só é bom com Nutella.
A seguir a quase ser envenenada com aquele crepe, fomos ao mini mercado que há aqui em cada esquina, o fotex, íamos comprar o nosso jantar e água, desta vez não nos iam voltar a enganar com a água com gás, já sabíamos qual era, então procurámos pela água normal, estava escondida a um canto e nem sequer era de 1,5l, era de 1,25l, mas quem é que se lembra de vender água com 1,25l?
Não comprei a garrafa de água, pois custava mais de 2 euros, preferia beber água do cano a dar 2 euros por uma garrafa, nem na praia são tão caras.
Voltámos ao hostel e descobrimos que as espanholas tinham ido embora, ia ser uma noite de sossego, finalmente, porém o casal da noite anterior, o que estava debaixo do meu beliche a trocar saliva ainda não tinha partido e descobri isso quando voltei a ouvir os sons, novamente.
Esta era a última noite naquele hostel degradante, o próximo destino seria Berlim.
Faltavam agora 30 dias para voltar a Portugal.
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