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A minha viagem por Málaga na Páscoa, pescada frita, Gibralfaro, Alcazaba

Traduzido por flag-pt Ana Costa — há 14 anos

Texto original por flag-es Javier López

0 Etiquetas: flag-es Experiências Erasmus Malaga, Malaga, Espanha


Antes de nada, devo dizer que a mina experiência é sob o ponto de vista de um viajante que esteve apenas uns dias nesta cidade.

Málaga é uma cidade que se encontra a meio do caminho entre cidades como Múrcia ou Granada (não é muito ampla, tem bom clima, bons preços, boa gastronomia, gente aberta, etc.). Isto unido ao facto de que é uma cidade costeira, torna-a boa para visitar, e por que não, também para viver. Se bem que os preços a nível da gastronomia são mais baratos que em Múrcia, não existe (excepto em alguns bares muito concretos da zona universitária) a tradição das tapas grátis com a cerveja, como se faz em Granada. Por outro lado, e seguindo com as comparações, é certo que Granada tem uma beleza arquitectónica superior a Málaga, esta última dispõe de dois castelos no monte Gibralfaro que fazem as delícias dos amantes da historia, que encantam o espectador pela espectacular vista de toda a cidade e da costa.

A minha visita foi durante a Páscoa, pelo que a cidade fervia de actividade. Ainda assim, o número de pessoas não resultava incómodo, nem maçador e podiam-se encontrar sítios para comer, inclusive na sexta-feira Santa e ao meio-dia em pleno centro.

O clima da cidade é sensacional, enquanto no resto de Espanha chove a cântaros, em Málaga as pessoas estavam a apanhar sol. Pelo que parece, isso não é raro aqui, basta dar uma vista de olhos na “Wikipedia” para ver que esta cidade goza de imensos dias de sol.

Os preços, pelo menos relativos a transporte e sobretudo comida, são bastante baratos. Em média paguei pelas minhas refeições menos de 15€ e comi imenso! A cidade é pequena e pode-se percorre-la perfeitamente, de lés a lés, em meia hora. Ainda assim, se és preguiçoso, o transporte pelas zonas turísticas é contínuo e fica a uma módica quantia (menos de dois euros).

Relativamente à comida, se vais no verão, não deixes de experimentar as típicas Espetadas de pescado (sardinhas, douradas, etc.) com sal, cozinhadas na brasa em barcos de madeira enterrados na areia, na mesmíssima praia malaguenha. Outro sítio digno de menção, pela sua tradição, decoração, qualidade de tapas e comida é “El Pimpi”, situado no centro de Málaga e que qualquer malaguenho que se preze conhece.

Quanto ao lazer e tempo livre, a cidade dispõe de numerosas zonas de recreio (parques), assim como zonas turísticas bonitas que podem ser visitadas apenas pelo prazer de relaxar-se um bocado, passeando e vendo os jardins, refiro-me sobretudo aos jardins da Alcabaza, da qual falarei mais à frente, e da subida a Gibralfaro, o castelo. E tudo isto sem falar da praia, que claro dá muito gosto aos amantes do sol e do mar.

A cidade é de costumes, tradições e história profunda. Pelo pouco que pude ver da Páscoa, apercebi-me de que as pessoas a vivem intensamente, e que existem numerosas congregações e comunidades de nazarenos relacionadas com esta festividade. Também existem diversos museus sobre costumes típicos, isso sem contar com os museus históricos que tanto há na cidade, como nos citados castelos de Gibralfaro. Málaga é uma cidade milenária, enquadrada numa história que começa com os Fenícios, prossegue com o Império Romano, depois com a ocupação muçulmana no reino de Al-Ándalu, para terminar séculos mais tarde numa cidade pertencente à Coroa de Castilla e chegar até à nossa história moderna como um dos cenários mais sangrentos da Guerra Civil Espanhola.

A beleza arquitectónica da cidade centra-se na sua Praça de Touros, na catedral, no Teatro Romano e, acima de tudo, nos castelos do seu monte: a Alcazaba e Gibralfaro. Estes castelos impressionaram-me imenso, sobretudo o de Alcazaba, que mais do que um castelo é um palácio que tem dentro um autêntico Edén de jardins, com engenhosos sistemas decorativos á base de cascatas, fontes, lagos, flores, árvores de fruto, etc. Gibralfaro, pelo contrário, tem um jardim mais tradicional, à base de árvores de diferentes qualidades. O principal atractivo de Gibralfaro são as suas vistas impressionantes da costa e da cidade de Málaga.

Para além destes monumentos, o resto dos edifícios de Málaga da zona antiga não me chamaram muito à atenção.

Resumindo, Málaga é uma cidade bonita, com muito boa comida, muita história, excelente clima, com praias, com castelos dignos de menção e que vale a pena visitar e na qual não me importava de viver uns tempos. Totalmente recomendável.


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