Torre Japonesa, Pavilhão Chinês e Museu da Arte Japonesa!!

O meu primeiro contacto com este sítio curiosos foi durante a minha primeira a Amesterdão no autocarro, porque eu adoro ir de viagem e ir a admirar a paisagem. Quem sabe?! É outra maneira de descobrir coisas novas, e foi mesmo o que aconteceu naquela ocasião... ao longe comecei a ver uns edifícios que me chamaram à atenção porque eram muito diferentes. Tirei depressa o meu telemóvel e entrei no Google Maps para me localizar onde me encontrava nesse momento e para ver se encontrava os monumentos que eu estava a ver. E qual foi a minha surpresa que me mostrou que se tratava de um 'mini Oriente', e que era onde a uns metros quadrados estava localizada a Torre Japonesa, o Pavilhão Chinês e o Museu do Extremo Oriente, com os seus jardins enormes e preciosos. Coloquei este sítio logo na minha lista de coisas a fazer em Bruxelas e continuei com a minha viagem.

Investiguei um pouco do que se tratava antes de ir visitar o sítio, já que ficava um pouco fora de Bruxelas, mais concretamente no bairro de Laeken, o qual não é especialmente fácil de aceder. A melhor maneira eram de elétrico, saindo na paragem 'Araucaria' ou 'De Wand', que são as linhas 3 ou 7.

Se trata de duas construções, totalmente diferentes entre elas, que têm totalmente a essência de arte de estes países orientais, China e Japão, assim como um Museu de Arte Japonês que está localizado atrás do Pavilhão Chinês, que foram edificados durante o reinado de Leopoldo II entre os anos 1901 e 1910. Qual foi a minha desilusão ao comprovar que os três edifícios encontram-se fechados de forma permanente por isso a única coisa que podes desfrutar são as suas fachadas, para mim sobrecarregadas (eram demasiado), já que nunca tinha tido a oportunidade dantes de ver nada de um estilo oriental ao vivo e em direto, e ao mesmo tempo estando tão longe da Ásia. No entanto, eu lo que a maioria da decoração das esculturas, painéis e outros objetos tinham sido elaborados no Japão e depois é que foram trazidos para a Bélgica, e que no Pavilhão Chinês encontra-se uma grande coleção de cerâmica chinesa.

Da torre japonesa posso destacar a estreita e alta estrutura que suporta as suas paredes e o modo como as casas estão distribuídas, para além da cor que tem. Por outro lado, sem dúvida que o mais impressionante é a vista do Pavilhão Chinês e a mistura dos tons dourados e dos elaborados detalhes que cobrem as suas paredes.

É um lugar idílico para passear, já que também tem jardins cheios de árvores que se abrem entre caminhos com muita vegetação e nos quais vais encontrando pequenos restos orientais (não me atrevo a tentar diferenciar o japonês do chinês, já que não tenho experiência nesse tema), como a foto de uma inscrição que mostro na imagem seguinte.

Por último mencionar a experiência de um pequeno parque para crianças com umas casinhas e um baloiço muito curioso, que também podes ver nas minhas fotografias.

Uma pequena 'East Town' nos arredores deste aglomerado urbano (sem mencionar que no centro de Bruxelas também existe a tão conhecida China Town, que está presente em numerosas cidades europeias e americanas) e a qual vale muito a pena visitar. Um verdadeiro luxo para aqueles que são devotos da arte oriental. Uma grande pena que tenham fechado estes sítios permanentemente. Não sei as razões de o terem feito, mas imagino que foi devido à falta de visitantes, porque o acesso é difícil e está longe da cidade, e é um pouco complicado para quem vem visitar o centro de Bruxelas.