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Bares de Botafogo


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Melhor concentração de bares da cidade

Publicado por flag-br Luan Freitas — há 4 anos

Uma das coisas mais gostosas para se fazer em Botafogo é beber (e comer). Ao menos é onde você encontra a maior variedade de bares e restaurante por quilômetro quadrado do Rio de Janeiro (fonte: inexistente). Com tanta gente de tantas tribos espalhadas por todos os lados, não há motivo para se espantar que o efervescente bairro tenha se tornado lar para bares e pubs dos mais variados tipos: onde você encontra desde o pé-sujo até a champanheria, passando por opções um pouco excêntricas até esbarrar no mainstream. Do luxo ao lixo, Botafogo reúne opções para todos os gostos e todos os bolsos.

Há diversas áreas onde alguns deles ficam concentrados, como as ruas Voluntários da Pátria e a Farani - ruas as quais os nomes, por si só, são utilizados pelos cariocas como forma de se referir aos estabelecimentos que elas abrigam. “Vai rolar happy hour na Farani com o povo do escritório hoje” ou “Te vi bebendo na Voluntários ontem”. Não há distinção, é tudo um conglomerado de pessoas só! Maciços blocos de gente jovem reunida atrapalham o trânsito de automóveis e pedestres ao redor dos pontos mais disputados.

Melhor concentração de bares da cidade

O Durangos, como já diz o nome, é para quem é durango mesmo! O boteco mais barato da região fica quase na esquina da Voluntários com a praia, e é onde a galera mais jovem aparece. Sempre em grupos contabilizados de dúzia em dúzia, universitários se amontoam em volta de enormes cascos de cerveja que são comprados por preços justos. O atendimento é cortês, porém um pouco demorado, o que é completamente justificável pelo enorme fluxo de clientes e bebidas que são servidas. O bar em si é bem pequeno, todas as mesas ficam na calçada e se estendem até onde podem: a esquina onde uma banca de jornal - que também vende cerveja! - hospeda seus clientes que se instalam em mesas de concreto, daquelas de pracinha.

Melhor concentração de bares da cidade

Saindo da Voluntários e seguindo ainda pela praia, um pouco mais à frente nos deparamos com o Ganjah; no modelo dos coffeeshops de Amsterdã, Ganjah é uma rede de tabacaria que combina arte urbana, música, moda e gastronomia num ambiente decorado em estilo rastafári onde blusas penduradas numa arara disputam atenção com as cervejas dispostas num bar na parede oposta. À noite rola DJ e até música ao vivo, e a galera se espreme num único aposento que se transforma numa mini boate, com direito à uma sacada onde é permitido fumar com vista para a enseada de Botafogo. Os preços também não são exorbitantes, e eles vendem cervejas em garrafas de 600ml.

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Falando nesse mix de produtos, e voltando em poucos passos até a Voluntários, temos também a Void. A rede, que conta com dez unidades no Brasil - sendo sete delas no Rio de Janeiro - mistura roupa, pizza e cervejas artesanais. Um povo não tão jovem e mais descolado consome, diariamente, de tênis de marca a cervejas long neck, que são pagas diretamente no caixa - mesmo caixa onde estão expostos relógios que são trendy e refletem o perfil dos clientes. A cozinha conta com chefs convidados que obedecem ao tema do dia, que pode ser vegetariano, tailandês, e por aí vai.

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Outros bares ficam espalhados, escondendo uma galera menos mainstream em ruas mais distantes das principais. É o caso da Colab, um café/bar/restaurante/lugar para shows experimentais (como eles mesmos se denominam), que recebe um povo da moda e das artes na antes desconhecida Rua Fernandes Guimarães. A decoração de madeira de demolição e canos de ferro aparentes é convidativa tanto para um almoço seguido de café durante a tarde quanto para fazer um lobby com a galera hypada bebendo cerveja em pé na porta e ouvindo música alta à noite. Um ambiente animado numa rua que é predominantemente residencial, então nada de gritos e gargalhadas, ok? Aqui, além dos preços serem um pouco mais salgados, também o público faz uma linha um pouco mais requintada; ou pelo menos tentam.

Falando em requinte, temos na Rua Bambina a ilustre Champanharia Ovelha Negra. A casa, que não funciona aos fins de semana, ostenta filas na porta nos demais dias. Seja para um happy hour ou para beber com a galera antes de partir para as festas, o ambiente é apropriado para deixar sua mente borbulhando como champanhe! Com música muito alta (jamais tente um date lá) e atendimento eficiente, você consegue apreciar um espumante brasileiro por um preço inferior ao de um rim no mercado negro (R$67,00 o Aurora Conde De Foucauld Brut) e sair de lá se sentindo parente da Rainha Elizabeth. Tá certo que o lugar é um casebre grande e que o telhado ameaça despencar na sua cabeça a cada grave dos auto-falantes, mas a memória afetiva que fica registrada é de que você, um reles mortal, acabou de consumir num lugar que serve um champanhe de R$1.700,00. Fancy, hun?

Que foi, R$1700 numa garrafa de goró não vai rolar para você? Então é só atravessar a rua e entrar num hostel que hospeda no térreo o que chamamos de Sinuca da Bambina. Além de cerveja gelada a preços justos e gente de todos os lugares do mundo conversando no pátio externo da entrada, há diversas mesas de sinuca e sofás num segundo (e grande, porém claustrofóbico em virtude do pé direito muito baixo) ambiente que lembra um pub escuro. Ao fundo temos o primeiro bar e um corredor que, se você se aventurar a atravessar as cortinas de tiras de vinil coloridas que o fecham, leva a uma espécie de masmorra onde pessoas fazem fila por uma ficha do karaokê e cantam a plenos pulmões. Não poderia deixar de existir o segundo bar junto ao karaokê, para que você não perca sua vez na fila do microfone. Por causa dos hóspedes, a noite ali só dura até umas três da manhã, dependendo do movimento. Mas tudo bem, porque você já vai sair de lá tão bêbado que vai até cogitar pagar uma vaga no hostel para se jogar numa cama sem ter que voltar para casa.

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Botafogo é uma ebulição de cervejas, comidas, cinemas e pessoas; um dos bairros mais vívidos da cena urbana carioca. A praia vem apenas coroar o visual da região, conferindo aquele toque carioca que mistura areia e asfalto, bem como o brasileiro mistura o arroz com o feijão.

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