A Praça de São Marcos e dos pombos
Estava complicado encontrar a dita cuja praça que foi tão falada no livro Inferno de Dan Brown.
Toda a minha curiosidade relativa a esta praça, e devo admitir que só soube da sua existência graças ao grande Dan Brown que pôs as personagens principais a correr de uma ponta à outra da praça e a entrar num dos edifícios.
Portanto, na minha opinião, o Dan Brown devia ser o santo padroeiro de Veneza.
Inicialmente, enquanto procuravamos pela dita cuja, estávamos à espera de uma praça "grandita" mas não sabiamos ao certo o que esperar.
A grandeza da praça é, de facto, um detalhe importante no que toca à sua beleza.
Eu e o meu colega, tentamos fazer uma estimativa do número de pessoas que se encontravam ali, naquele momento, mas desistimos. Porque qualquer número parecia pouco.
A praça é uma especie de retângulo gigante.
3 dos 4 lados são constituídos pelo Palácio Ducal.
Do outro lado está a belíssima Basílica de São Marcos.
Um dos meus pontos de guia para encontrar a praça foram os 4 cavalos da Basílica, tão falados no livro e não só.
A dar nas vistas, também, o grande e famoso Campanário de São Marcos que pelos vistos, segundos fontes, tem um papel importante e decisivo num dos filmes de James Bond.
Mas a praça não são só os edifícios. Longe disso!
São os cafés, com esplanadas cheias de gente em que algumas há pequenos grupos de músicos a tocar ao vivo;
As pessoas de todos os cantos do Mundo a fazer parar o transito para admirar a paisagem ou para tirar uma selfie;
E claro, os pombos.
Parece matéria de rir, mas não. Os pombos fazem já parte da Praça de São Marcos. E eu posso confirmar esta afirmação porque eu queria comprar um pingente para a minha mãe, que se relacionasse com Veneza, e a senhora (entre outras alusões) mostrou um com uma pomba que representava a Praça de São Marcos.
Pois bem, elas são, de facto, bastantes. Arrisco-me a dizer que quase tantas como pessoas.
Também cheguei a ver 3 ou 4 gaivotas mas nada que se comparasse ao pombos.
Mas é engraçado ver como existe uma espécie de simbiose entre as pessoas e os pombos. As pessoas dã comida, e os pombos dão...
E, por último, mas não menos importante, os vendedores de rosas e paus de selfies.
Isto sim, é uma praga.
Não lhes olhes diretamente nos olhes!
Nem tires fotos enquanto eles estão perto! Senão és logo abordado por um deles: "selfie? selfie? selfie? selfie? selfie? selfie? selfie? ".
Caso vás acompanhado/a, separem-se.
Porque eu vi um caso em que um casal passeava descontraidamente e, enquanto a senhora segurava na filha ao colo, um vendedor colocou-lhe uma rosa. A senhora agradeceu e disse que não queria. O vendedor acenou dizendo que era para ela. A senhora voltou a recusar e o vendedor voltou a insistir. A mãe e esposa, desistiu (coitada) e continuou a andar junto do marido e do vendedor. Isto porque, o vendedor começou a acompanhar o casal, caminhando ao lado deles com um grande sorriso na cara, como quem diz "já aceitaste, tens de pagar". E ao fim de alguns segundos, o marido lá tira 2€ da carteira pela rosa "oferecida. "
Por isso cuidado, casalinhos. Ninguém dá nada a ninguém!
E isto tudo, (e provavelmemte muito mais) faz a praça de São Marcos.
Uma praça tão poderosa e acolhedora e atrai todo o tipo de pessoas e aves.
Não conseguimos entrar em nenhum dos 3 edifícios porque as filas eram gigantes, o tempo estava contado e ameaçava chover. E, pelos visto, para nós isso era impedimento.
É obrigatório ir!
Vale muito a pena.
Galeria de fotos
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- Italiano: Piazza San Marco, la piazza dei piccioni
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