Mega viagem 7º dia
1/1/18
Tinha dormido que nem uma rainha, devo ter dormido umas 11 horas, estava novamente recuperada e pronta para continuar a fazer longas caminhadas pela cidade.
Como sempre fazemos, vamos primeiro ao ponto mais distante da cidade e depois vamos vendo os outros monumentos que estão mais perto, neste caso, eram os que estavam mais perto da estação de autocarros, pois iríamos partir à noite para Viena.
Este era o dia em que andávamos carregadas com as malas, pois tinhamos que fazer o check-out no hostel até às 10 horas, ia ser mais um dia a arrastar aquela cruz.
Chegámos ao primeiro local e, claro, tinha que tirar a foto e aconteceu a situação mais estúpida de sempre, fez-me pensar em quais eram as probabilidades daquilo acontecer. Estava a tirar a tampa que protege a lente da minha máquina fotográfica e a tampa cai no chão, começa a rodar e vai cair diretamente no esgoto, aqueles buracos que há no chão e que têm uma proteção que parece uma cela, ou seja, era impossível conseguir recuperar a tampa. Mas qual era a probabilidade disto ter acontecido?
Após o primeiro azar do dia, a minha primeira reação foi rir da minha desgraça, chorar não ia adiantar, afinal de contas tinha sido uma cena digna de um filme de comédia, aliás, toda a minha vida é.
Depois do sucedido, estava a obrigar a Carolina a fotografar-me com o monumento, como faço sempre, e aparecem dois rapazes a pedirem cigarros, enfim, a típica desculpa que usam para meter conversa com alguém, só que comigo essa não resulta, primeiro, porque não fumo; segundo, evito contacto com pessoas que fumem, pois detesto o cheiro.
Disse que não tinha cigarros, eles continuaram a querer conversa, acho que eles ainda estavam bêbados ou drogados da passagem de ano, tentei despachá-los o mais depressa possível, pois estava a meio da minha sessão fotográfica.
Eles andaram uns metros mais para a frente e um deles começou a deitar-se no chão e a tentar fotografar o outro daquela forma, enquanto o amigo fazia poses, a tentarem gozar comigo por eu estar a tirar fotos. Que gozem, pouco me importa, eram só uns drogados insignificantes.
Quando estavamos para ir embora eles vieram atrás de nós, a tentarem falar comigo novamente, mas não ia deixar que o meu primeiro dia do ano fosse marcado por ter que aturar esses ridículos, ignorei e segui caminho, nestas situações ignorar é o melhor, ficam sem ponta por onde pegar para dizerem o que quer que seja.
Assim que acabámos de ver os monumentos que eu tinha agendado para a parte da manhã, fomos almoçar a uma zona histórica da cidade um cachorro quente, pois os cachorros foram inventados na Alemanha.
O que dizem é que as pessoas alemãs não são simpáticas, mas pelo menos uma pessoa foi simpática comigo, o senhor que me vendeu o cachorro, acho que é como em todo o lado, há pessoas simpáticas e antipáticas, não devemos julgar toda uma nação pelo comportamento de alguns cidadãos.
A parte da tarde a ver monumentos foi rápida, pois estavam todos perto uns dos outros, por isso às 15 horas já estávamos despachadas, restava-nos apenas esperar pelo autocarro que seria à meia noite.
Fomos para o Starbucks passar tempo, nunca na vida tinha estado tanto tempo dentro daquele estabelecimento, foram cerca de 5 horas, só às 20 horas é que fomos embora, porque começaram a limpar o chão e arrumar as cadeiras para fecharem, a Carolina começou a sentir-se pressionada e só por isso fomos embora, se não teríamos ficado até às 21 horas.
Saímos do Starbucks e fomos para o burger King, basicamente passámos o dia a dar dinheiro a empresas americanas.
Jantámos lá e, mais uma vez, ficámos a fazer tempo até à hora do autocarro. Para beber tinha pedido uma água e, como já disse, foi-me lançada uma maldição, em cada país a que vá, hei-de beber água com gás, só que na Alemanha isso ainda não tinha acontecido, achei que tinha por fim quebrado essa maldição, mas enganei-me, a água que me deram no burger King foi com gás, passei-me, claro. Eu não pedi água com gás, nem nenhuma água especial, pedi água, só água, porque é que a inútil da empregada tinha que me dar água com gás?!
Começámos a caminhar até à paragem quando faltava uma hora, para não irmos muito em cima da hora e quando chegámos o autocarro já lá estava e estava cheio, tive que me sentar ao lado de um estranho, odeio quando isso acontece, ainda mais era à noite, agora é que não ia conseguir dormir mesmo, com medo de começar a dormir para cima da pessoa ao lado.
Faltavam agora 26 dia para voltar a Portugal.
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