Mega viagem 6º dia
31/12/17
O dia começou com a nossa saída do autocarro e a procura pelo hostel, por sorte não era muito longe, ficava a 15 minutos de distância, logo não tivemos que andar muito.
Chegámos ao hostel e começámos a planear os locais que iríamos ver neste dia e no dia a seguir. Neste dia iríamos ver os pontos mais distantes da cidade, pois não íamos andar com as malas atrás, no próximo dia iríamos ver a parte mais importante da cidade, todos esses pontos estavam aglomerados na mesma zona, logo andando com as malas não iria custar tanto.
Antes de sairmos do hostel fui perguntar à recepcionista onde era a cozinha e onde seria a festa de ano novo na cidade, a resposta que obtive não foi esclarecedora, para ambas as perguntas.
Disse-me que a cozinha era atrás do bar, fui lá e não estava nenhuma cozinha, procurei por toda a parte e não vi nenhuma cozinha, havia placas, mas estavam todas em alemão, reparei que para coisas óbvias colocavam placas em inglês, por exemplo, para o caixote do lixo, mas para coisas que eu realmente precisava, como a cozinha, não havia placa nenhuma traduzida.
Quanto ao ano novo, ela disse-me que não sabia, que iria ser por toda a cidade, fiquei na mesma, portanto. Se perguntarem a alguém onde é a passagem de ano em Coimbra ou em Lisboa, por exemplo, toda a gente sabe dizer onde é o sítio nde ocorre a maior concentração de pessoas, onde é a festa principal, enfim, era uma rececionista inútil.
Como tínhamos ontem andado 30km e durante a noite não conseguimos descansar, neste dia nós não andámos, nós rastejámos pela cidade de Munique, parecíamos dois zombies. Para piorar, perdi a minha luva e tive que fazer o caminho todo para trás à procura dela, felizmente encontrei-a, ia ter um colapso se ficasse sem o par das luvas que me custaram uma fortuna na zara.
A muito custo lá conseguimos ver aquilo que tínhamos programado, infelizmente o único museu que estava aberto neste dia fechou às 15 horas, na internet dizia que fechava às 17 horas, portanto não o pudemos ver.
Voltámos para o hostel ainda era cedo, precisávamos de descansar o máximo que pudéssemos, visto que a estadia na Alemanha estava a ser destrutiva, ia tomar um banho quente e relaxar.
A Carolina foi tomar banho primeiro, porque eu sou aquela que demora mais tempo, quando chegou a minha vez a água estava gelada, estive uma meia hora à espera que aquecesse e nada, pensei que a Carolina tinha gasto a água quente toda, por isso ia esperar e mais tarde ia voltar a tentar. Entretanto os nossos colegas de quarto no hostel chegam e todos eles tomam banho e nenhum se queixou, pensei que o problema já devia estar resolvido, já devia haver água quente.
Lá fui eu tentar, mais uma vez, tomar banho e, novamente, a água continuava gelada, mas eu estava a colocar na água quente, estava a virar a torneira para o lado vermelho, até que me passei e chamei a carolina, ou a casa de banho tinha feito uma conspiração contra mim ou podia haver algum truque especial para a água quente e eu não tinha ainda descoberto. Ela virou a torneira para o lado azul e começou a vir água quente, ela explicou que era assim, porque a torneira estava para baixo em vez de estar para cima, como é normal, e quando assim é, é ao contrário. Que estupidez, bem que podia esperar eternamente que a água ficasse quente.
O nosso jantar de ano novo foi uma fatia de piza e batatas fritas, foi a única coisa que encontrámos que podia servir de jantar num dos únicos mini mercados abertos e quanto à passagem de ano, também foi épica, eram 22 horas e eu adormeci, nem sequer vi fogo de artifício, a Carolina ainda me tentou acordar, mas eu já estava no vale dos lençóis e não havia foguete que me fizesse acordar.
Faltavam agora 27 dias para voltar a Portugal.
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