5 Dicas para quem quer sair à noite em Milão!

Publicado por flag-pt Ana Carolina Helena — há 5 anos

Blogue: Dolce Milano
Etiquetas: flag-it Blogue Erasmus Milão, Milão, Itália

Milão é uma cidade muito cosmopolita, cheia de vida e a noite não é excepção. Não faltam sítios para que se quer ir divertir, “abanar o capacete” ou beber um cocktail depois do jantar. No entanto, existem algumas medidas que podemos tomar para que esta seja uma experiência mais divertida e relaxada.

A cidade é grande, é, por vezes, fácil perdermo-nos ou entrarmos, sem querer, em zonas menos recomendáveis da cidade. Nada como alguns conselhos de já quem cá vive para contornar possíveis problemas de forma informada e ter uma noite muito mais agradável.

P. S. Ao contrário do que acontece em Lisboa, a noite milanesa acontece muito mais dentro de portas, o que pode parecer um pouco estranho à partida, mas tem não só a ver com questões culturais como com questões climatéricas (o Inverno por estes lados é bem mais rigoroso do que em Portugal e em Lisboa, em específico). Logo, a noite em Milão desenrola-se no interior dos bares e das discotecas, fundamentalmente. Para quem não é muito apreciador deste tipo de diversão, o mais perto que existe de um Bairro Alto, é o Corso Como, perto da estação de Garibaldi – único senão: é um sítio muito frequentado por adolescentes e situa-se numa zona relativamente cara da cidade.

Para quem está bem com as discotecas, existe o mítio Alcatraz – um espaço enorme, com várias pistas, como nunca antes tinha visto, e vários tipos de música. O ambiente não é muito pesado e isto dito por alguém que não é de todo a maior apreciadora de discotecas.

5 Dicas para quem quer sair à noite em Milão!

Interior da discoteca Alcatraz

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Outras ideias são o Hollywood, o Old Fashion e o Le Banque. Outras mais existirão mas estas são, sem dúvida, as mais conhecidas e mais frequentadas pelos locais.

Atenção: é fundamental consultar o calendário online destes espaços: por vezes, existem concertos no seu interior – especialmente no Alcatraz – e algumas pistas estão fechadas. Outras vezes, existem festas temáticas e é preciso ou pagar ou estar numa lista específica de convidados com alguma antecedência.

Outras até, a entrada é gratuita, o que é ideal para estudantes em poupança de recursos.

Todos estes sítios têm site e redes sociais, logo nada como passar por lá e dar um olhinho: pode ser que se tenha uma boa surpresa – ou não!

Vamos agora a umas dicas, especificamente para Milão, sobre saídas à noite. São tudo coisas básicas, muitas delas parecem básicas até mas a verdade é que gostava de ter sido alertada para a maior parte delas, antes de me ter arriscado na primeira saída aqui por Milão.

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Corso Como à noite

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1. Levar apenas uma bolsinha

Meninas, nada de bolsas grandes. Quanto menores, melhor. Só mesmo algo que tenha lugar para os verdadeiros essenciais. Eu nem sequer levo carteira nestas ocasiões: pego nos cartões de que vou mesmo precisar – como o passe para voltar a casa, o cartão de cidadão, o cartão de estudante para os descontos e pouco mais – enrolo em torno de um elástico e coloco-os directamente na mala. Eu prescindo de cartão multibanco nestas ocasiões: primeiro porque azares acontecem e é muito, mas mesmo muito, complicado ficar sem cartão multibanco fora do nosso próprio país. Calculo sempre mais ou menos quanto é que posso vir a gastar e levanto sempre um valor que é uma estimativa ligeiramente por cima desse valor.

Em muitos locais, como por exemplo, a discoteca Alcatraz tem bengaleiro pago e olhem que os preços não são simpáticos. Até para deixar uma bolsinha, ou guarda-chuva, se paga um valorzinho considerável.

Uma das duas: Ou levar algo mesmo muito singelo, como uma bolsa a tiracolo que não incomoda ninguém, que não seja pesada e que nos permita “abanar o capacete” à vontade ou escolher a versão masculina e uma vez na vida fazer como os rapazes, porque eles nestes casos fazem melhor. Bolsos de um casaco interiores ou exteriores com fecho, que possa ficar à cintura e que tal como a malinha a tiracolo não incomode nada nem ninguém.

2. Chegar antes da 1h da manhã

Nestes lados, a noite não inicia tão tarde como em Portugal. Mesmo antes da meia-noite, já há imensas pessoas nas filas das mecas da diversão nocturna: não só para assegurar o seu lugar e entrar nestes locais com menor confusão, como também porque a noite acaba mais cedo e não é caso para ficar literalmente “até de manhã”.

Outro bom motivo para jantar e aperaltarmo-nos mais cedo é o fecho do metro. O metro em Milão é muito rápido e eficaz no que diz respeito a pôr-nos em qualquer zona da cidade em poucos minutos. Se ainda se puder aproveitar esta facilidade, melhor. O metro fecha por volta da 1h, mas até lá é bastante regular. Os horários estão afixados nas paredes dos cais de espera, por isso, não há nada que enganar.

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Navigli à noite

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Por fim, entrar antes da 1h da manhã nas discotecas pode querer significar entrada gratuita. Sim, é mesmo isso! Tudo se paga em Milão, mas por vezes é possível encontrar umas abébias fabulosas. Entre entrar sem pagar ou desembolsar 10, 20 ou mais euros: entrar sem pagar, sem sombra de dúvidas.

3. Comprar uma cerveja no exterior

Se dentro das discotecas, a bebida já é cara em Lisboa, imaginem em Milão: pequenas fortunas. A não ser que por acaso se encontre um combinado que inclua entrada e algumas bebidas: como por exemplo acontece no Alactraz – quem entra depois da 1h paga 10€, mas tem direito a duas bebidas, o que não é assim tão mau.

Existem muitos espaços comerciais que vendem cervejas, por exemplo, que têm preços muito mais interessantes. Claro que na discoteca não nos deixam entrar com elas, mas pode sempre passar-se um bom bocado cá fora antes ou sair e voltar a entrar.

É uma excelente maneira de poupar dinheiro – eu sou totalmente contra gastar dinheiro em bebida, muito menos em bebedeiras – moderem-se! – pois, por vezes, seria simpático beber algo antes e no meio de alguns bons minutos a bailar que nem um miúdo hiperactivo.

4. Levar um casaco à cintura

O melhor era esquecer casacos – sim, porém o frio aperta no Inverno e eles são imprescindíveis. Para as raparigas, pois é o caso que melhor conheço, o melhor mesmo são bomber jackets impermeáveis ou um casaco de cabedal justinho, que ocupe pouco espaço, seja facilmente atado à cintura e que tenha uma boa relação volume – calor proporcionado às tantas da madrugada quando se sai da discoteca e se quer voltar a casa de forma confortável e não apanhar uma pneumonia.

5. Levar o passe ou bilhete diário

O metro acaba mas a parte boa é que depois da Expo 2015, Milão tem uma rede de transportes fabulosa que funciona de forma eficaz mesmo durante a noite. Até a uma dada hora os eléctricos são uma opção e depois nada como apanhar o autocarro, que vai estar em sardinha em lata, mas que nos leva até ao destino de maneira eficaz. Praticamente todas as zonas centrais da cidade têm boa ligação (os autocarros fazem um percurso semelhante ao que o metro faz durante o período diurno mas nada como usar o Google Maps); Ter o passe carregado ou um bilhete diário válido é não ter problemas, pois durante a noite não há sítio onde comprar bilhete já que não é possível fazê-lo junto dos motoristas.

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Bares em Isola

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Em Milão é totalmente prescindível usar táxis ou Ubers: a cidade é muito tranquila a partir de uma determinada hora, mas para evitar chatices nada como ir para casa em companhia. Já fiz algumas vezes a volta de regresso a casa totalmente sozinha ou parcialmente sozinha: nunca tive problemas mas nada como prevenir situações mais chatas e estar consciente do ambiente do sítio onde se vive.

Estas foram dicas muito gerais mas que acho que são úteis quanto ao caso da vida nocturna milanesa. Apesar de não ser a maior entusiasta em saídas à noite, faço-o por vezes quando a situação proporciona. Milão tem um ambiente simpático e agradável e, acima de tudo, escolha para todos os gostos. Nada como experimentar de uma forma responsável o que a cidade tem para oferecer!


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