10 Ideias Pré-Concebidas sobre os Milaneses!

Publicado por flag-pt Ana Carolina Helena — há 6 anos

Blogue: Dolce Milano
Etiquetas: flag-it Blogue Erasmus Milão, Milão, Itália

1. Todos os milaneses têm muito bom gosto a vestir

Esta deve-se muito provavelmente ao facto de Milão ser uma das grandes quatro capitais da moda. De facto, a cidade está atenta às tendências e oferece uma grande oferta no que diz respeito a vestuário, sapatos e acessórios. As lojas estão cá todas representadas, desde as lojas de mais elevada costura como é o caso da Gucci e Dior até às marcas de fast fashion que todos conhecemos tão bem e que acabam por ser as mais frequentadas e concorridas (sim, nem toda a gente ganha balúrdios nesta cidade e pelo que ouvi dizer o grande grosso dos lucros das marcas de luxo actualmente é feito através das compras online, logo as lojas que têm no famoso quarteirão de Montenapoleone são mais representativas do que outra coisas).

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Não, nem toda a gente tem muito bom gosto como é apregado no exterior e um pouco por todo o lado online quando se pesquisa por Milão. Sem dúvida que os italianos são muito preocupados com o seu aspecto mas isso não quer dizer, de todo, bom gosto. Cá dentro, costumam dividir o país a metade quando querem discutir esta questão: a Norte defendem-se dizendo que há mais gosto no vestir, que são mais clássicos e muito mais atentos aos pormenores optando por roupas discretas que no conjunto se harmonizem. A Sul, à tendência para mais cor berrante, mais excentricidade, maquilhagens mais rebuscadas e chamativas (nas senhoras), enfim!

No entanto, quando cá cheguei percebi que não só depende muito de pessoa para pessoa (da sua origem - existem uma série de pessoas originárias de outros sítios de Itália que trabalham e vivem em Milão já há muitos anos); mas também de geração em geração.

Cá, a diferença é abissal entre os adolescentes do Liceo e, por exemplo, os estudantes universitários do Politécnico. Os estudantes do Liceo parece que sairam directamente de um videoclip da Rihanna do início dos anos 2000. Vestem-se todos muito de igual, geralmente de cores escuras e largas, o que não é nem muito favorecedor nem está em consonância com a ideia que temos do estilo italiano.

Por seu lado, na Faculdade, já se nota que cada pessoa começa a desenvolver o seu estilo próprio.

Onde noto mesmo muito mais diferença é entre os homens. Em Portugal, não só existe muito menos oferta no que diz respeito à moda masculina como também não sinto que sejam corridos tantos riscos. Cá é banal um conjunto mais colorido (o meu toque preferido são um par de meias colorido ou aos padrões). Também sinto que, em Portugal, os homens não arriscam tanto porque também não se espera que sejam tão coloridos e talvez achem que não é tão másculo.

2. Em Milão, está sempre a chover

Esta é outra grande mentira. Lá porque o céu está frequentemente cinzento, não quer dizer que está sempre a chover. Como a cidade está ainda um tanto longe do grande rio da zona Norte de Itália - o Pó - não existe muita humidade na cidade. O frio é seco, assim como o calor - o que os torna bem difíceis de suportar.

Os chapéu-de-chuva são necessários em Milão como em qualquer outra cidade - quando chove também chove a sério, no entanto, tal como outra qualquer cidade na sua latitude.

O smog, sim, esse é difícil de suportar, pois para quem está habituado a ver o Sol todos os dias, é uma grande seca não ver a luz durante tempos e tempos. A cidade é bastante poluída e devido ao sítio onde se localiza - numa zona mais baixa e plana - leva um certo tempo até se ver novamente o Sol.

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3. O aperitivo é sempre fantástico

O aperitivo é um hábito muito italiano e muito associado a Milão! É um bom momento de pausa, muito útil numa cidade que é conhecida como a "cidade do trabalho". Existem uma série de sítios na cidade, para todos os gostos e para todos os custos. Já o fiz milhares de vezes e é um hábito que sem dúvida importaria para Portugal!

Contudo, a qualidade dos produtos e da comida nem sempre é a melhor. Há quem apresente opções muito baratas, mas é preciso falar com os locais para saber onde ir, caso contrário, a noite que pode ser agradável torna-se desagradável.

Um dos sítios mais divertidos para fazer aperitivo é uma discoteca bem no centro da cidade. Eu sei, estranho: uma discoteca com aperitivo! Questionei-me sobre a mesma coisa da primeira vez que fui, mas entretanto já repeti. A discoteca chama-se Old Fashion e fica atras da Triennale di Milano - o grande esao devoto às artes em Milano. Todas as quartas-feiras à noite, é possível comer bem e por 1€. Há muita oferta e o espaço é agradável (as primeiras semanas do semestre são sempre mais agitadas mas passado esse período é um espaço calmo onde se encontra mesa).

A discoteca tem mesmo um cozinheiro próprio, muito simpático e muito bom. A comida é sempre muito variada e saborosa (por mim, podia ter um pouco menos de sal, mas a verdade é que está dentro daquilo que é a média italiana). Mesmo, para quem como eu é vegetariano, há muita escolha.

Outro sítio onde é muito agradável fazer aperitivo é no Navigli. Apesar de um pouco mais caro em certos sítios, a vista é imppressionante (se há um cenário idílico em Milão é o Navigli - em alturas que está limpo - pela hora do pôr-do-sol). O ambiente é sempre muito divertido e encontra-se gente de todas as idades. Contudo, mais uma vez, é necessário escolher!

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4. Não existem espaços verdes na cidade

Sim, Milão é uma cidade internacional e muito cosmopolita. Sim, existe muita área construída, muito betão, muita poluição e pessoas por metro quadrado. No entanto, vê-se que tem sido feito um esforço para que o verde seja trazido à cidade. Os parques apesar de não tão extensos como em outras cidades italianas, há onde ir passear, correr e descansar um ouco à sombra de uma árvore.

O mais conhecido de todos e também o maior é o Parco Sempione, bem perto do Castello Sforzesco. Neste local, que é agradável mesmo durante o Inverno (evitar apenas horas mais tardias). Quando o Sol inicia a aparecer mesmo no início do tempo quente, as pessoas saem à rua e aproveitam para comer ao ar livre, para praticar desporto ou simplesmente para aproveitar os dias bons.

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Outro sítio - aconselhado pela minha professora de italiano - é o Idroscalo. Tecnicamente já não é em Milão, mas é bem perto do centro da cidade, localizando-se na comune adjacente - Segrate. É um espaço igualmente amplo e onde existem uns lagos artificiais (este é também o sítio onde se faz a recolha de água que "alimenta" Milano). Diz que agora em Maio vai lá haver um festival de música italiana (a que estou a ponderar ir). Tenho também que averiguar se existe uma piscina onde é possível nadar.

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Para correr, gosto de ir até Porta Venezia (que tem uma paragem de metro muito perto). É o espaço ideal para passear o cão ou fazer jogging: há muito espaço e o terreno é bastante seguro e plano. O parque tem cerca de 2km de perímetro. Eu gosto princialmente de ir ao final da tarde, quando o sol está a cair, o que cria uma luz muito bonita no parque.

Na zona de Sul da cidade, nos anos 70, até criaram uma área protegida nos subúrbios a Sul de Milão - o chamado Parco Agricola Sud Milano - com o objectivo de criar uma cintura verde em torno da cidade, evitando o desenvolvimento continuo desta área. Actualmente, esta grande mancha verde, apesar de pouco publicitada e desenvolvida, é uma área muito agradável - o verdadeiro campo perto da cidade. Uma pequena vila que aconselho a visitar nesta área é Chiaravalle. Chiaravalle é um pequeno burgo medieval que se desenvolveu durante o período medieval ao redor de um mosteiro beneditino - ainda hoje visitável. Em redor, vastos são os campos onde é possivel descansar ou fazer um pic-nic. Para os mais aventureiros e que gostam de pedalar, basta ir à net e há muitos trilhos já pensados para fazer naquela área.

5. Só existem lojas de grandes marcas nas ruas da cidade

Outra grande mentira! Há muito consumo em Milão, mas de todos os tipos. A cidade tem três grandes áreas comerciais, sendo que apenas uma é dedicada ao comércio de luxo. (Nem estou a contar com a Galleria Vittorio Emanuele, que apesar de povoada de grandes lojas de produtos de luxo, é uma espaço que serva mais como ícone do que como grande espaço de compras).

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As grandes lojas encontram-se em Montenapoleone, um quarteirão bem perto do centro da cidade. À porta das lojas encontramse porteiros enfatuados, que seleccionam os clientes à entrada. Muitas das pessoas que aqui compram vêm de proprósito a Milão para fazer compras de marcas como a Gucci ou a Prada. Têm motoristas privados, que os esperam em carrinhas com vidros esfumados no exterior da loja. Maioritariamente são de economias emergentes como a China e alguns países árabes. A maior arte dos mortais - isto é quem não tem orçamento nem liga nada a este tipo de coisas - contenta-se com passear pela zona, o que vale sem dúvida muito a pena. As mostras estão sempre em constante alteração e são verdadeiras obras de arte. (Ainda ontem à noite passei na Galleria Vittorio Emanuele para ir comer qualquer coisa ao McDonalds ali em diante e reparei que a montra da Prada desta semana era alusiva à Páscoa. Fizeram uma parceria com uma das pastelarias mais conhecidas da cidade - a Marchesi - e a mostra estava decorada com ovos de chocolate gigantes, verdadeiras obras de arte, pintadas de cores aludivas às festividades).

Para quem tem um orçamento mais curto, há sempre muito mais opção. As mais conhecidas são: o Corso Vittorio Emanuele, a Via Torino e o Corso Buenos Aires. As duas primeiras ruas são bem perto do Duomo (na verdade em sentidos opostos). O Corso Vittorio Emanuelle é o sítio do fast fashion por excelência. É aqui que se podem encontrar as marcas mais banais de como a Zara, a Mango, a Pull&Bear, entre outras. É também a mais frequentada porque está sempre cheia de turistas, que ali chegam vindos da Piazza Duomo.

Para o lado imediatamente oposto fica a Via Torino. A Via Torino já não é tão conhecida pois a sua entrada estreitinha não faz antever a quantidade de lojas e oferta que esta rua tem. Se tiver que ir às compras, este é o sítio onde prefiro ir. Existem as mesmas lojas que nas outras duas vias, mas pulvilhadas de outras não tão comuns, onde é possível encontrar peças mais originais e não tão vistas por preços igualmente económicos. Para além do mais, esta é uma via histórica da cidade, onde ainda existe muito património conservado - a Antiga Milano. Assim, quando me canso das compras, é fácil! Entro numa das belas igrejas em tijolo ou espreito um quarteirão típico em que ainda não tinha reparado. Chegar à Via Torino é muito fácil: basta seguir as indicações para o Duomo e depois tomar a estrada justa uma vez na Praça.

Por último e a que se encontra mais perto de mim: o Corso Buenos Aires. O Corso Buenos Aires é uma via muito agitada e importante na cidade. Liga Lima a Loreto e tal como no Corso Vittorio Emanuelle, alberga os maiores clichés do fast-fashion. Esta é a opção mais próxima para os estudantes do Poliécnico a estudar no Campus Leonardo, no entanto, eu continuo a preferir as outras duas ruas.

Para ir a estes locais com calma é preciso acordar cedo. A tarde, especialmente em dias de fim-de-semana, é muito aborrecedora, porque há tanta gente na loja que é praticamente impossível ver se alguma coisa nos favorece. Já para não falar dasfilas para o provador ou para a caixa de pagamento.

Para os admiradores de roupa de marca mas que não têm orçamento para a Via Monte Napoleone existem duas opções: os grandes outlets e as lojas de segunda-mão. Pelo que parece, existem shuttles desde o centro da cidade até pequenas vilas periférias onde foram construídas grandes infraestruturas para albergar as peças de outras colecções de marcas de luxo que não foram vendidas e agora estão a preços mais baixos. Para quem prefere peças vintage, sei que perto do Navigli, existem algumas lojas onde é possível encontrar artigos da Prada e da Gucci dos anos 80 e 90 - verdadeiras relíquias!

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6. Os transportes são altamente eficazes como no Norte da Europa

Certo que os transportes são realmente mais eficazes do que em Lisboa. De manhã ter de esperar apenas 2 minutos pelo metro é uma verdadeira benção caída dos céus. No entanto, comparado com a pontualidade de outros sistemas ainda mais organizados (tendencialmente a Norte na Europa), nem sempre corresponde.

Sem dúvida, que tenho a certeza de que o transporte vai passar e que não vou ficar apeada de qualquer modo (como já chegou a acontecer em Lisboa). Ainda na semana passada de regresso de uma viagem a Bolonha, cheguei a Milão por volta da 00h30. Apesar de já não haver metro, havia um autocarro à espera do outro lado da rua queme levou a centro da cidade de modo a que pudesse apanhar aquele que vai directo a minha casa. Nunca me senti insegura (também vinha com uma colega) e a viagem - para a hora da noite a que foi feita - até foi bastante rápida.

A única coisa engraçada é que o motorista - estando adiantado uns minutos e uma paragem antes do centro da cidade - decidiu parar para fumar descontraidamente um cigarro e para trocar umas palvaras com uns desconhecidos. (Já em Siena, quando tinha visitado a cidade, me tinha sucedido algo do género - igualmente épico) - o que só prova que é mesmo um asecto cultural. Por este motivo, perdi o segundo autocarro e tive de esperar cerca de 20 minutos pelo próximo.

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7. Em Milão, o prato a provar é pizza e pasta

Errado! Isto é um dos preconceitos que mais me chateia sobre os italianos. Sim, eles realmente têm imensos pratos de pasta e sim a pizza existe um pouco por todo o lado, mas a cozinha italiana é muito mais do que isso.

Sou uma acérrima defensora que em cada região devemos provar os pratos típicos dessa mesma região. A Lombardia é uma das maiores, se não a maior, e só poderei falar pelo que vi até agora, já provei. É muito provável que ainda haja mais diferenças entre cidades (outras grandes cidades na Lombardia como Pavia, Mântua e Cremona têm costumes e tradições muito próprios).

Contudo, em Milão cidade, dar uma folga à pizza (que é tradicionalmente do Sul - Roma e Nápoles) e experimentar alguns pratos como a Cotoletta alla Milanese, o Ossobuco, o Risotto di Zafferano e para sobremesa uma fatia do delicioso Panettone.

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Como sou vegetariana ainda não provei nenhum dos pratos sopracitados mas todos parecem bastante apetitosos. Tenho muita vontade de tentar fazer em casa o Risotto di Zafferano, mas o açafrão é bastante caro. O Panettone só comi na altura do Natal, mas a versão do supermercado. Os restaurantes aqui em Milão são caros mas uma vez ainda hei-de ir a um para provar estes pratos.

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Em Milão, existe o Luini com os seus famosos Panzerotti - massa frita recheada tradicionalmente com tomate e queijo. Esta loja existe perto do Duomo há imensos anos no entanto a receita provém do Sul de Itália assim como a família que gere o negócio. Contudo, é um clássico na cidade e muitos são os turistas que vêm a Milão e passam por este espaço para experimentar este petisco.

8. O Duomo é o único monumento que merece visita

Outra que me irrita solenemente em Milão! Sim, Milão é uma cidade que de certa forma não encaixa na imagem italiana tradicionalmente vendida, que foi fortemente industrializada e destruída durante a 2ª Guerra Mundial. No entanto, não é por isso que o único edifício merecedor de visita é o Duomo.

Basta pesquisar um pouco mais para perceber que a cidade tem muito mais para ver e experimentar. Então para estudantes de Arquitectura como eu, é fascinante o número de edifícios de interesse e novos projectos a visitar. A cidade cresceu muito e reinventou-se depois da Expo2015. Só não é considerada um cliché clássico como tantas outras cidades em Itália que chegaram mais "intactas" - queira isso significar o que for - até aos dias de hoje.

Milão é uma cidade relativamente equilibrada entre novo e antigo. Para além do Duomo, na zona central da cidade o Castello Sforzesco e o Parco Sempione merecem uma visita. Se com sorte, a Arena Cívica onde Napoleão assistia às famosas batalhas navais também poderá estar aberta para visita.

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Para os amantes de Moda, nada como um passeio ao final da tarde por Montenapoleone ou uma passagem pelos Armani Silos, um recente museu na zona de Via Tortona (perto da paragem de metro da linha verde M1 - Porta Génova), onde é ossível ver o percurso do famoso estilista milanês Giorgio Armani e perceber um pouco melhor como funciona este mundo.

Amantes de arte não podem saltar um passeizinho por Brera, o bairro mais típico da cidade onde em tempos os artistas se concentravam e tinham os seus ateliers. Hoje, ainda sepodem ver algumas galerias de arte cheias de novas peças e propostas de jovens artistas e designers. Não esquecer, claro, a Pinacoteca di Brera e a Triennale.

Um sítio que eu não percebo como é que tanta gente salta é o Navigli, os famosos canais da cidade. Situados na zona Sul, são o local ideal para ver o pôr-do-sol e tomar o famoso aperitivo.

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Por último, os fãs de desporto e particularmente de futebol não podem deixar a cidade sem ver o grande e monumental estádio de San Siro.

A lista é tão grande para estudantes de Arquitectura que não sairia daqui se estivesse a escrever sobre todos os sítios que merecem uma visita. Se alguém estiver interessado, basta enviar-me uma mensagem que reenviarei uma lista bastante completa que tem vindo a ser actualizada nos últimos meses.

9. Em Milão, só existem arranha-céus e novos edifícios

Outra grande confusão! Milão mudou realmente muito nos últimos anos (basta comparar várias fotografias do século XX e perceber a evolução sofrida ao longo das décadas). É verdade que nos últimos tempos e que especialmente depois da Expo2015, a Comune parece estar a apostar fortemente em receber projetos de arquitectos famosos em todo o mundo de modo a dinamizar novos centros dentro da cidade.

No entanto, ainda existe muito património escondido. Por exemplo, se em Brera para um passeio há um monte de igrejas de tijolo do tempo de Sant'Ambrogio que é muito engraçado e concentrado dentro do antigo bairro. (Se continuar nas igrejas não paro! ).

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10. Toda a gente anda apressada nesta cidade

Sim, claramente há um ritmo diferente de outras cidades, mas averdade é que desde que cá estou que me tive que ajustar um pedacinho. A minha preocupação em ser pontual resultava sempre em grandes esperas!

É verdade que em Milão, as pessoas gostam de encarnar o "homem/mulher de negócios" e que de vez em quando isto parece uma pequena Nova-Iorque europeia. Nestes casos nada como uma pausa ou um fim-de-semana fora!


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