Burocracias, atrasos e cálculos imprecisos.
Preparem-se para ficar estupefactos. As placas em Verona não são lá muito úteis. Estarei a exagerar? Nem por isso… Mas eles exageram, constantemente.
Tudo começou em Setembro. Comecei a reparar nesta constante, quando estava à procura do Burguer King que me haviam anunciado ser perto, a “300m” diziam as placas. Logo apareceram outras “150m”, “50m”… Todas elas eram enganadoras. Vim a descobrir que não era assim tão perto e o cálculo das distâncias tinha saído completamente ao lado.
Não foi a última vez que isto me aconteceu. Pouco tempo depois, quando procurava o Cinema (que ficava ali mesmo ao lado, assim diziam as placas confusas, com setas gigantescas e provocatórias) fui acometida por frustrações após frustrações. Não ficava tão perto como as placas queriam fazer parecer e, pior ainda, encontrá-lo era um verdadeiro desafio, pois estava escondido como se de um prémio final num qualquer labirinto se tratasse.
Também me apercebi de outro facto. As horas combinadas para iniciar um evento são abundantemente desrespeitadas, inclusive os horários de abertura indicados, e tudo isto é visto como normal… Bem vindos à loucura e à perda de tempo.
Chegando a uma fila dos serviços internacionais da Universidade apercebemo-nos que a espera será longa… Só queremos entregar um papel! Mas somos contemplados com um relógio que preguiçosamente, move os seus ponteiros, e uma máquina de entrega de senhas em que se lê, antecipando um orgulho burocrático “Made in Italia”.
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A cultura italiana tem muitas idiossincrasias adoráveis, mas estas são algumas daquelas com que qualquer anglo-saxónico se debateria. Nem armado com toda a sua pontualidade e precisão se sairia bem.
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