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Memórias de uma viagem de mochileiros! 2ª Parte


O prometido é devido e aqui continua a nossa experiência... em Machu Pichu!

Cusco é o sítio ideal para ir à cidade de Águas Calientes, onde está Machu Picchu (literalmente a "Montaña Vieja" - Montanha Velha).

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Existem várias opções para visitá-lo: podes ir a caminhar, demora cerca de 5 dias, e dormir no ar livre (uma forma muito atrativa, mas a falta de tempo é um problema), ou então podes ir com algum tipo de transporte, seja de comboio (que te leva mesmo até à cidade de "águas calientes", ou em van/ carrinha, que te deixa a uma distância de 2 horas de caminho a pé da vila.

Memórias de uma viagem de mochileiros! 2ª Parte

Memórias de uma viagem de mochileiros! 2ª Parte

Devido à falta de tempo, e também por ser a opção mais económica, nós escolhemos a última opção. Já para não falar que uma viagem em van não é nenhum desperdício, porque as paisagens são incríveis. Durante as 8 horas (fazendo paragem para comer) passa-se por sítios fantásticos, percorrendo as montanhas por uma caminhos onde apenas cabem 3 pessoas em linha (às vezes podia jurar que a própria roda da van estava na ladeira da ravina). Mas sem dúvida alguma, algo espetacular.

Estar em Machu Pichu foi uma das melhores coisas desta viagem. Vimos outros sítios, igualmente bonitos, mas sem dúvida que não vimos nenhum como este. Creio que em parte deve-se à marca turística que tem, e ao quão, Machu Pichu, aparenta ser inacessível. Quando chegas ao local te dás conta de que é mesmo mais um negócio turístico, mas não te preocupes que encanto não lhe falta.

Memórias de uma viagem de mochileiros! 2ª Parte

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Para chegar a estas ruínas do antigo povo Inca, desde a vila de Águas Calientes (onde ficámos hospedados durante uma noite), levantámo-nos às 5 horas da manhã para apanhar o primeiro autocarro e para chegar às 6 horas da manhã ao topo (hora a que abrem ao público) e pudemos ver o amanhecer. O autocarro custou-nos 26 soles (cerca de 6, 5 euros) e o trajeto dura uns 30 minutos: são 8 quilómetros que percorrem toda a montanha até ao topo.

Outra possibilidade é fazer o caminho Inca, onde tens de subir umas escadas que parecerem ter sido conservadas originalmente desde a época. Este percurso tem uma duração de 1 hora e meia, e para isso teríamos de nos ter levantado às 4 horas da manhã, para chegar a tempo de ver o amanhecer. É incrível o tamanho das filas, tanto para entrar no autocarro, como para entrar nas ruínas, seja a que hora for, está sempre cheio de pessoas, pessoas e mais pessoas.

Uma vez já no topo, a nossa visita guiada incluía um guia que nos explicou o contexto e a história das ruínas, assim como a função de cada construção (vale muito a pena teres alguém para te explicar tudo isso, porque se não para mim não passariam de um muros com formas estranhas). Para desfrutar como deve de ser das ruínas, a visita a toda a área irá demorar mais tempo do que esperado, mas mesmo assim vais com um guia que te explica tudo. Vale muito a pena entrar logo, mal abra, para que possas aproveitar o dia sem pressas.

Para além de termos desfrutado das ruínas, também subimos à Montanha de Machu Pichu (3. 082 metros face aos 2. 490 metros das ruínas).

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No total são 600 metros até ao topo, com escadas irregulares e em algumas ocasiões com uma sensação de vertigens. Apesar de ter sido um pouco difícil a subida, depois de 1 hora e 40 minutos, desfrutamos de uma paisagem das ruínas em miniatura, que se viam entre as nuvens e de toda a paisagem ao redor. Depois para podermos descer custou-nos muito menos.... fisicamente envolve muito menos esforço, mas também demorámos 1 hora e 20 minutos, e é importante ir sempre com muito cuidado.

Memórias de uma viagem de mochileiros! 2ª Parte

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No mesmo dia em que visitámos Machu Pichu regressámos a Cusco. No dia seguinte aproveitámos para descansar, aproveitando para conhecer um pouco mais da cidade e decidimos ir conhecer as ruínas de Moray e as Salinas de Maras, sempre por nós mesmos, sem comprar pacotes de viagens, nem excursões. No total das visitas, contando com as viagens e as entradas custou-nos 34 soles, mais ou menos 9 euros. Enquanto as visitas com guia custar-nos-iam o dobro, aproxidamente 76 soles. Apesar de que tivemos de negociar com um taxista para que fossemos os sete no mesmo táxi, sendo que duas de nós tivemos de ir no porta-bagagem.

-INFORMAÇÃO:

Aqui também poderás ter um desconto com o cartão ISIC. A entrada nas ruínas custava 10 soles, e com o cartão ficou a 5 soles.

Para ambas as excursões, se não fores com um guia turístico que vem incluído nos pacotes de visitas, recomendo a que faças alguma pesquisa para te informares sobre o que é cada coisa, porque uma vez ali tudo é muito bonito, mas perde muito valor se nem fazes a mínima qual é o tema.

As ruínas de Moray, se assemelham a um anfiteatro. Parece ser uma zona de produção agrícola dos Incas, onde em cada terreno, cultivavam um produto diferente, já que devido à sua disposição circular se gerava diferentes micro-climas, diminuindo a temperatura do centro para os terrenos superiores.

Memórias de uma viagem de mochileiros! 2ª Parte

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As Salinas de Maras são consideradas minas de sal, sendo o sustento económico da população. São cerca de 3. 000 poços com poucos metros quadrados, onde se deixa evaporar a água salgada, que emana de um riacho subterrâneo da montanha, para que este possa solidificar o sal. Na época mais seca, se enchem de água cada piscina e deixa-se as mesmas a evaporar, solidificando o sal, de modo a que em seguida possa granular, e ser colocado num saco de plástico, posteriormente é comercializado. O processo se repete mensalmente em cada poço.

É uma montanha que se divide em milhares de terrenos brancos declivados, e que podem ser vistos desde o alto, e dependendo da iluminação a cada hora do dia, foram texturas e tonalidades surpreendentes.

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Regressámos à cidade e, de novo, fomos em direção a outro destino. Desde Cusco fomos até Arequipa. Foram 10 horas de viagem de autocarro, com a empresa "Cruz del Sur", chegando a Arequipa às 6 horas e meia da manhã, tendo como vista o famoso vulcão Misti.

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Isto éramos nós, às 6 e 30 da manhã, na estação de Arequipa, a comer sanduíches para pequeno-almoço, que tinham sobrado do jantar. E também estávamos todos na internet, enquanto decidíamos o que íamos fazer.

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Dado que a nossa estadia nesta cidade ia ser muito curta, de dia e meio, decidimos ir de táxi que nos podiam fazer uma visita pelos lugares mais famosos da cidade: a casa do Moinho, onde existem alpacas e lamas; a Mansão do Fundador; o Miradouro, onde se podia ver toda a cidade; e a Praça das Armas (e a verdade é que nos defraudou. Para além de que os taxistas fizeram o papel de guia porque tinham vivido toda a sua vida em Arequipa). Ficámos com pena de não ter visitado o Canhão de Colca, que é o local mais famoso para os turistas que visitam a cidade.

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No dia 7 de julho passámos quase todo o dia a viajar: amanhecer em Arequipa, depois Tacna, cruzar a fronteira do Perú com o Chile para entrar em Arica, e depois fomos em direção a São Pedro de Atacama, e nesse dia já era 8 de julho.

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Em Arica (onde vimos o Pacífico pela primeira vez nas nossas vidas! ) tivemos alguns problemas em conseguir encontrar transporte até Atacama. Ali tinha começado a época de férias da cidade e por isso todos os lugares já estavam ocupados. Finalmente conseguimos viajar, tivemos de ficar divididos em diferentes autocarros e tivemos de mudar de transporte.

Terça-feira, dia 8 de julho, às 10 horas e 15 minutos, chegamos a São Pedro de Atacama. A sensação que tivemos ao chegar ali, era de estar num deserto, e era mesmo, porque tínhamos acabado de chegar ao deserto de Atacama, o mais árido do planeta.

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Na vila onde tínhamos chegado, que era a partir de onde se organizam as excursões aos diferentes sítios, em São Pedro de Atacama encontrámos pessoas de todas as nacionalidades, mas sobretudo encontrámos Espanhóis. Até houve um rapaz que veio perguntar-nos se estávamos interessados em ficar num hostel, que era Catalã. Ali toda a gente se conhecia, porque o local era mesmo pequeno, e totalmente diferente.

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Até esta pequena vila teve a capacidade de nos surpreender à medida que a íamos conhecendo melhor, por exemplo, nesta praça o que se destacava era o verde.

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Desde ali, ofereceram-nos várias excursões e escolhemos a que nos pareceu mais atrativa (tendo em conta o que nos tinham dito previamente em casa).

No próximo capítulo de "Memórias de uma viagem de mochileiros" continuarei a contar-vos sobre como seguiu esta viagem, e como conhecemos outros sítios incríveis!


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