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Museu do Terror "Dupla ocupação"

Publicado por flag-pt Catarina Serrano — há 7 anos

0 Etiquetas: flag-hu Experiências Erasmus Budapeste, Budapeste, Hungria


Sala do museu dedicada à dupla ocupação na Húngria

A Húngria foi derrotada na Primeira Guerra Mundial. A paz feita pelos paíes vitoriosos no Palácio de Trianon em Versalhes privou o país de dois terços do seu território. As disposições do tratado resultaram em mais de três milhões de hungários colocados sob a jurisdição de países vizinhos. Como consequência da Guerra Mundial e da revolução seguinte, seguida do golpe bolchevique, a Hungria entrou numa situação económica debilitada. Isolada politicamente, desarmada, cercada por países hostis, tornou-se um dos estados mais fracos e vulneráveis da Europa Central. A revisão territorial por meios pacíficos e a reintegração da Húngria histórica tornaram-se no foco da sua política. Como os estados vizinhos consideravam os húngaros os seus principais inimigos externos e internos, os milhões de húngaros minoritários eram oprimidos.

A partir de meados de 1930, a Hungria encontrou-se  entre a Alemanha nazi  e a União Soviética. Aliados uns com os outros, e posteriormente numa batalha de vida ou morte, as duas ditaduras totalitárias esforçaram-se para conquistar a Húngria. Após o início da II Guerra Mundial, a Húngria fez tentativas desesperadas para manter a independência e evitar o pior cenário, ou seja, a ocupação alemã. Foi uma grande conquista isso apenas acontecer no quinto ano da guerra, a 19 de março de 1944.

A 26 de junho de 1944, Kassa, Munkács e Rahó sofreram ataques de bombas. De acordo com relatos, o bombardeamento veio da parte da força aérea soviética, embora esta questão não tenha sido completamente esclarecida até hoje. O Regente Miklos Horthy declarou estado de guerra entre a Húngria e a União Soviética. Durante 1941 e 1942, cerca de duzentos mil soldados húngaros lutaram na Frente Oriental. Em 1943, as tropas húngaras sofreram grandes perdas infligidas pelo Exército Vermelho.

Até o tempo da ocupação nazi de 1944, os assuntos da Húngria foram conduzidos por um parlamento e um governo eleitos e legítimos, com representantes de partidos de oposição ativos. Apesar das restrições de tempo de guerra, a liberdade de imprensa continuava. Os cidadãos húngaros viviam uma vida melhor e mais livre do que os seus vizinhos. Depois de 19 de março, no entanto, o país recebeu uma demonstração do que teria sido se os nazis tivessem ganho a guerra. A Alemanha ocupou a Húngria para garantir o controlo absoluto dos recursos materiais e humanos do país. O poder real foi para às mãos de Edmund Veedenmayer. Os nazis intalaram um governo de marionetas e iniciaram a tarefa de esmagar o espírito do povo húngaro.

Após os alemães ocuparem a Húngria, a "solução final" tomou o seu curso com a cooperação das autoridades húngaras. Os judeus, que já tinham sofrido com a restrição do direito judaico decretado em 1938, 1939 e 1941, estavam agora em perigo de vida. O decreto que ordenava que os judeus usassem a estrela amarela foi seguido pelo pior cenário possível, a 15 de maio de 1944, os comboios de deportação começaram a andar. Em dois meses, 437402 judeus de várias regiões do país foram transportados para campos de concentração.

A 27 de agosto de 1944, as tropas soviéticas atravessaram a fronteira da Hungria. O país tornou-se no teatro de guerra entre as duas potências. A curta ocupação nazi foi seguida pelo domínio soviético, que se estabeleceu por uma longa duração. A independência da Hungria foi perdida a 19 de março de 1944, só foi recuperada quatro séculos mais tarde. O último soldado soviético deixou a Húngria a 19 de junho de 1991.

Fotos de quando a Húngria foi palco de guerra dos nazis e dos soviéticos e a sua posterior recostrução

Museu do Terror

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