Aventura em Budapeste Dia 2
Tópicos deste dia
- Pequeno almoço grátis significa comer como se não houvesse amanhã
- Free Tour
- Novamente o erro de comprar uma garrafa com gás
- Roubada ao almoço
- Ida ao Museu do Terror
- Lua alta e eram 16h40 minutos
- Jantar de pobre, ou seja, ir ao supermercado comprar pão e atum
- Descoberta do mistério do patê
Pequeno almoço grátis significa comer como se não houvesse amanhã
Acordámos e estavamos à espera das 9 horas, pois era a hora em que o pequeno almoço era servido, no entanto começo a ouvir barulho na sala de jantar, eram 8h50 minutos e já estava servido na mesa, por isso tivemos que nos apressar antes que aqueles abutres comessem tudo, contudo os abutres somos sempre nós, visto que comemos de tudo e ainda repetimos, as pessoas devem questionar-se acerca do nosso país de origem, porque parecemos esfomeadas selvagens a comer tudo o que podemos.
Free Tour
Partímos à procura do ponto de encontro da Free Tour, numa outra publicação falarei acerca dela, exclusivamente.
Novamente erro de comprar uma garrafa com gás
No final da Free Tour, estavamos com fome e desidratadas, fomos primeiro à procura de um mini-mercado para comprar água, vi, então, num garrafas de água com sabores, achei que fossem do género da Luso e comprei, a conclusão foi de que tive que passar o resto do dia a levar com água cheia de gás com sabor a frutos vermelhos, cada vez que abria a garrafa vinha-me um bafo a gás aos olhos, que até ardiam, pelo menos não estava só. A Carolina também comprou uma garrafa de água e era com gás, devemos estar amaldiçoadas não só em comer em maus restaurantes, como em comprarmos sempre a maldita água com gás.
Roubada ao almoço
Decidimos por fim ir almoçar e queriamos um restaurante que servisse pratos típicos da Húngria, estavamos numa rua cheia de restaurantes e um rapaz aborda-me com um menu de um restaurante,
então comecei a apontar para os pratos e a perguntar se eram típicos, só dois é que eram, por isso foi suficiente e ficámo-nos por aquele, em vez de continuarmos a procurar outros, pois estavamos a desfalecer com fome.
Aquilo que eu escolhi era bom, mas não me pareceu nada de outro mundo, aquele prato conseguia comer num restaurante em Portugal, mas era esse ou o outro que tinha puré e queijo de cabra com mel, portanto fiquei desiludida.
O restaurante devia pretender dar-me um misto de emoções, pois a seguinte foi a raiva quando chegou a conta. Quase 15 euros!
Fiquei doida, nem em Portugal pago isso, era o que faltava pagar na Húngria. Vi detalhadamente a conta e reparei que estava uma palavra em húngaro a acrescentar mais dinheiro. Chamei logo o empregado e perguntei-lhe o que raio era aquilo, ele disse que era uma taxa pelo serviço, ou seja, devia ser uma espécie de gorjeta obrigatória. Mas o quê? Eu tenho cara de quem dá gorjeta? Ainda mais obrigada! Eu dou gorjeta se eu quiser! O patrão que lhe pague, não tenho que dar gorjeta nenhuma!
O prato seria uns 11 euros e ainda tinhamos um papel que nos deram à entrada que com ele obteriamos desconto, por isso fiz as contas e teriamos que pagar 9 euros, mas com aquela porcaria do serviço e com o desconto tive que pagar 12 euros. A minha vontade foi atirar cadeiras naquele restaurante, para pagar 12 euros tinha que ser um banquete, ai se eu soubesse antes. Aposto que não cobram essa taxa de serviço aos clientes húngaros, devem fazer isso só aos turistas, se fosse agora tinha pedido o livro de reclamações, só não pedi na altura, porque estava com pressa para ir ver a cidade.
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Ida ao Museu do Terror
Enquanto tentava recuperar do trauma do almoço, fomos visitar o Museu do Terror , numa nova publicação falarei acerca dele.
Lua alta e eram 16h40 minutos
Entrámos no museu às 14h30 minutos, ainda era de dia, saimos às 16h30 minutos, já estava escuro. Na Húngria a lua já vai alta no céu antes das 17 horas, o que tem lógica viisto que é um país que faz fronteira com a Roménia, a Roménia tem uma hora a mais que a Húngria, assim como também tem da Espanha, no entanto Espanha está muito mais longe que a Húngria está da Roménia, logo as 16h30 minutos na Húngria é como se fossem 17h30 minutos em Espanha, portanto é como se tivessem os dias ainda mais pequenos, isto é, têm o mesmo tempo de luz solar, mas começam a aproveitar essa luz mais tarde.
Jantar de pobre, ou seja, ir ao supermercado comprar pão e atum
Depois do dinheiro que gastámos ao almoço, certamente que iriamos jantar pão com atum, por isso fomos ao supermercado comprar, mas vimos que o patê era bem mais barato e com o arrombo nas minhas economias, tive que fazer cortes orçamentais, por isso decidi levar o patê, não sabia do que era, nem me interessou, só me interessava que era o mais barato.
Descoberta do mistério do patê
Voltámos ao hostel e enquanto estavamos a jantar a maravilhava iguaria de comprámos, tivemos curiosidade e fomos pesquisar de que é que era. O da Carolina era fígado de pato
e o meu era de fígado de porco,
ia vomitando quando descobri, contudo a fome falou mais alto e continuei a comer.
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