Aventura na Praia do Tonel

A Praia do Tonel (Praia das Cordas) na Zambujeira do Mar foi o sítio onde tive a minha primeira aventura a sério!

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Foi durante um festival de Verão que um grupo de amigos resolveu ir até essa praia. Fomos em dois carros separados e, felizmente para mim, fui num Mini Cooper vermelho cheio de terra. Não sei até que ponto os Mini Coopers foram feitos para andar em festivais de Verão...

Como não podia deixar de ser, levávamos a música eletrónica no máximo. Fomos a cantar grandes hits o melhor que podíamos com aquele calor abrasador que estava.

Quando chegámos, fiquei um pouco estupefacta. Ali estávamos nós. Tínhamos chegado, sim... Mas estávamos no meio de nada.

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A Praia do Tonel, que também dá pelo nome Praia das Cordas e Praia do Pendoradoiro, tem um grande areal, que costuma ficar imerso durante os períodos de maré alta. Que bom para nós que não era essa a ocasião.

O nosso amigo Bernardo, da Margem Sul, parou o carro e avisou-nos que teríamos que descer a gigantesca falésia através de uma corda. Não podia crer que ele estivesse a falar a sério, mas estava.

Apesar de ser aventureira, ou pelos considerar-me como tal, tive algumas dificuldades em assentir positivamente ao desafio.

Ele riu-se e explicou que era complicado, mas não era impossível. Bastar-nos-ia olhar para baixo para vermos um cão a correr com o seu dono. Também ele teve que descer de alguma forma. Não desceu através das cordas, mas desceu pela estreita enseada.

O único acesso do local onde estávamos - a estrada municipal 502 - era aquele. Portanto, lá fomos nós. Lembro-me de ter sido uma das primeiras a descer. Felizmente, nada de mal nos aconteceu, mas, olhando para trás, foi uma loucura de jovens um pouco idiotas.

Quando, finalmente, chegámos lá em baixo, dei graças a Deus e, claro, olhei à minha volta e adorei o que vi. O alto da falésia era belíssimo, mas nada me preparou para a areia de tons claros e macia que me iria abraçar mais tarde. Para além disso, o Sol estava a brilhar e água do mar estava morna, com ondas a rebentarem suavemente.

Ali ficámos durante várias horas, a descansar ao Sol e a fazer jogos. Alguns de nós adormeceram e foram levantos, contra a sua vontade, para o meio da água, onde tiveram um acordar repentino e resmungão.

Foi uma tarde espectacular, uma das melhores de sempre!

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Foi bem mais fácil subir que descer, precisámos apenas de alguma força de braços (obrigada ginásio e obrigada compras do supermercado!). Lá nos fomos ajudando uns aos outros, entrámos no carro e voltámos para o Festival Meo Sudoeste, na Herdade da Casa Branca.

É verdade que ficámos com interessantes histórias para contar, mas nem sempre vale a pena! Tenham cuidado nas vossas aventuras, tomem precauções e, mais importante que tudo, tenham algum senso comum.

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