Santuário de Santa Luzia

Uma ida a Viana do Castelo sem uma visita ao Santuário de Santa Luzia é, e desculpem-me os ofendidos, uma perda de tempo.

Isto porque, no meu caso em particular, é uma viagem que farei apenas algumas vezes. Não muitas. Não uma dezena. Em princípio, é uma viagem de ocasião. Não visitar o ex-libris da cidade seria uma pena tremenda.

Como já devem saber, e muito bem pela descrição que vos fiz num texto anterior, fui para o Santuário através do Funicular de Santa Luzia. Um transporte rápido, eficaz e de bela paisagem. O preço, para relembrar, era de três euros – ida e volta.

Santuário de Santa Luzia

Chegados ao topo, a vista é monumental. Em frente à igreja do Santuário há um belo largo espaçoso e plano, muito bem cuidado, onde é possível passear, sentar e, claro apreciar a vista. A cidade torna-se um pequeno amontoado de pontos. As pessoas formigas que se enfiam em pequenos pedaços de metal e andam perdidas sem destino aparente. Um aspeto que gostei particularmente na vista foi a possibilidade de ver o mar. Assistir à forma como as ondas chocavam com o areal deu-me uma tranquilidade, serenidade, paz que precisava.

Santuário de Santa Luzia

Subi o pequeno escadório com meia dúzia de degraus e entrei na Igreja. O primeiro impacto foi bastante positivo: o edifício estava a sofrer renovações. O que implica o amor e carinho que todos os habitantes de Viana do Castelo nutrem pela construção. E muito que podem ter. o edifício é belíssimo. Os vitrais belíssimos e coloridos, colocados nas quatro paredes que rodeiam a igreja quadrangular, colorem o interior do edifício com as suas cores e brilhos. Um espetáculo de luzes belo e que merece uma visita por si só. A igreja tem um belo altar de pedra. Creio ser granito, mas não meto as minhas mãos no fogo.

Santuário de Santa Luzia

À saída, encontrámos um senhor que perguntou se precisávamos de alguma coisa. Eu aproveitei para lhe fazer algumas perguntas sobre o Santuário. Falou muito orgulhosamente do Santuário que tanto parecia amar. E começou por perguntar quantos anos pensava que o Santuário tinha. Pois bem, imaginem a surpresa quando a resposta “mais de duzentos” não podia estar mais errada. O Santuária foi terminado em, respirem fundo, mil novecentos e cinquenta e nove! É mais recente que os meus avós! Mais: o projeto só surgiu em mil oitocentos e oitenta e nove! Tudo isto revela o status quo de novidade a este Santuário. Disse-nos também que tem um carrilhão composto por vinte e seis sinos, nem mais nem menos! Aconselhou-nos também a subir ao zimbório, de onde poderíamos ter uma vista ainda mais privilegiada sobre a cidade, mas preferimos gastar os dois euros noutro lado!

  • De salientar o belo jardim que está na retaguarda do Santuário. Na parte posterior do edifício, é possível passar um bom bocado no meio da natureza onde o ar que se respira é leve e dá vontade de exagerar no exercício de respirar.
  • Se quiserem comprar pequenas oferendas para familiares e amigos, como já mencionei, existem vários vendedores de bonecas tradicionais de Viana do Castelo e bolos típicos.

    Santuário de Santa Luzia

Por fim, tendo o último funicular às seis horas, tivemos de apressar a descida. Contudo, tenho outra subida marcada. Não voltarei a Viana do Castelo sem subir ao Santuário de Santa Luzia!


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