Feta di maiale con patate al forno e riso thai
Hoje pus-me a inventar nos cozinhados. Acho que, até no twitter do Chef Ramsay, o meu cozinhado seria bem recebido! (ou não...)
Ia receber a minha amiga Chiara, então queria fazer-lhe algo especial, de preferência no forno, pois parece ainda mais caseiro. Este prato transmite-me aquele sentimento acolhedor de comida da mãe.
Resolvi preparar um belo arroz tailandês com batatas doces (ainda com a casca) e fatias finas de carne de porco (maiale), por não terem gorduras extra e serem mais saborosas.
O arroz thai é o meu preferido até agora, porque o risotto tende a ficar demasiado molhado para o meu gosto. Em alguns pratos fica bem, noutros acho excessivo. Este arroz que encontrei é solto e bom. O estranho é que até acabo por poupar em comprá-lo aqui em Itália, porque eles devem preferir o seu arroz, comprando este muito menos, o que faz com que a oferta aumente e o seu preço desça em catadupa.
- Basta colocar a água, algum azeite para o tornar suculento, utilizar especiarias e pôr o arroz quando a água começar a ferver. Em cerca de dez minutos está pronto. Antes, convém ir diminuíndo a fervura (pondo no mínimo) e, no final, deixar o arroz tapato (com o bico do fogão desligado), porque assim absorverá a água e ficará com a textura certa. As especiarias podem ser as seguintes: alho em pó, óregãos e manjericão. E ficarão muitíssimo salientes, com este pequeno truque de cozedura.
- Enquanto ia tratando do arroz, preparei o forno (200ºC), com calor em ambos os pisos. Constatando que já estavava a ficar com a temperatura ideal, coloquei os pedaços de carne, que iam regados com um pouco de azeite, rodelas de limão e sal, a gosto. Não podiam faltar as batatas doces, com uma casca ligeira, para tornar o sabor ainda mais apetecível. Adicionei-os ao tabuleiro e deixar ficar por cerca de 15, 20 minutos. foi o suficiente para se tornarem dourados e perfumarem toda a minha cozinha.
Acompanhei com uma sobremesa fantástica, um affogato de chocolate. Para os que não sabem, trata-se de um gelado de baunilha a que é adicionada uma chávena de café expresso. É facílimo de fazer e o sabor recomenda-se!
Nem sempre os alunos Erasmus se atrevem a experimentar em termos culinários. Ficam com receio de utilizar novos métodos e novos ingredientes dos habituais. Eu penso que faz parte e é até saudável, experimentar o novo. Além disso, é nestes momentos que nos superamos e aprendemos muito mais do que estavamos à espera. É incrível como a mudança de padrões e rotinas nos faz ver o mundo com outros olhos. Há quem conte experiências fantásticas, histórias de como se tornaram os chefs que são hoje e, muitas vezes, começaram assim, por serem obrigados a aprender a cozinhar numa altura em que era obrigatório serem independentes nesse aspecto.
Espero continuar a experimentar e a aprender bastante!
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