Máquinas de café na UPV: um exemplo a seguir
Olá malta
Hoje vou apresentar-vos algo realmente "à frente" e que demonstra como a alguns quilómetros de nós já há gente a pensar, realmente, na população mundial e a ser bem mais solidária com o meio ambiente. Às vezes sinto-me mesmo como um burro a olhar para um palácio aqui, mas fico bastante feliz na verdade :D
Provavelmente já tinha feito algum tipo de comentário depreciativo relativo ao café aqui em Espanha, apostando que, talvez devido a isso, eles preferirem muito mais a cerveja quando se sentam nas esplanadas.
"Sin embargo", num destes dias de tempestade aqui em Valência (sim, vai continuar até ao fim-de-semana pelo menos) e depois de uma aulinha matinal, como não convinha ir lá para fora, decidi dar um pequeno passeio por um dos edifícios da minha faculdade. Se não leram a publicação sobre as pastelarias no Porto, torno a dizer: dá-me imenso prazer olhar para comida! :D E foi o que fiz! No meu passeio parei a olhar para as máquinas de snacks/bebidas e do café, leite e afins. A primeira coisa que reparei é que na máquina dos snacks têm bastante oferta e não só das ditas "porcarias". Por acaso na foto que vou publicar, do que compõe a parte saudável, só têm algumas sandes, talvez uns sumitos e outros alimentos à base de cereais pouco processados. Mas, por exemplo, nas máquinas que estão na biblioteca central, inclusivé vendem saladas de atum e frango, tais como as que existem nos supermercados.
Porém, o que me trouxe aqui foi mesmo o café das máquinas. Não que o tivesse provado (em princípio amanhã já experimento um e já vão perceber porquê é que só amanhã o farei) mas sim pela iniciativa da empresa (ou de quem deu a ideia) no que diz respeito à preocupação pelo meio ambiente e em especial na redução do uso de plástico. Como podem comprovar nas fotos, há a opção de comprar o café a 60 cêntimos mas este preço baixa para 30 cêntimos se levarmos a nossa própria chávena. Por outras palavras, com estes preços (mesmo muito baixos), incentivam a comunidade académica para as boas práticas ambientais. Ainda assim, ao seleccionar a bebida que queremos, a máquina apresenta-nos uma simples tabela nutricional permitindo que o consumidor tenha outra noção sobre o que está a consumir, em especial a quantidade de açúcar que vai ingerir.
Digam-me sinceramente (por favor deixem os orgulhos de parte), é difícil introduzir isto em Portugal? Não há vergonha nenhuma em copiar os bons exemplos e este é um dos que devia ser "transportado" para o nosso país. Agora já sei, amanhã ponho uma chávena na mochila :)
E tal como estão a fazer na UPV e seguramente noutras universidades espanholas, façam sempre juz ao "think globally, act locally".
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