Numa favela em São Paulo
Sentir a favela é sentir o seu cheiro. Sentir as placas oscilantes da madeira que faz caminho por cima de um canal que tudo é menos água. Sentir as vielas estreitas, inclinadas e escorregadias. Sentir os gatos que fazem equilíbrios por entre as madeiras soltas.
Os gatos aqui não vadiam e nem dormem. Têm a sorte de um emprego fixo que garanta à comunidade o mínimo de saneamento básico. Estão lá para comer os ratos. Qual conto de fadas?
Sentir a favela é sentir as risadas das crianças que se molham com mangueiras. Sentir o chão de um barraco, a sua brilhante arquitectura e fenomenal economia do espaço. Sentir a favela é sentir tudo isto e ainda partilhar e ouvir o calor e a força daqueles que não a sentem, mas antes a vivem. Todos os dias.
Quem disse que Deus não é Brasileiro?
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