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Rocócó palaciano e jardins de perder vista!

Publicado por flag-pt Ana Carolina Helena — há 6 anos

De que se trata?

Rocócó palaciano e jardins de perder vista!

Exterior do Palácio - Agosto de 2016

O Palácio Nacional de Queluz é um exemplar Rococó e Neoclássico, um dos últimos a ser construídos no panorama europeu, como casa de férias para a dinastia Bragantina, a quarta e única conhecida no reino de Portugal.

Depois do Palácio de Mafra, barroco, e o Palácio da Ajuda, mais urbano, foi vez de Queluz, vila situada no concelho de Sintra, limite setentrional de Lisboa, foi a vez de uma nova periferia conhecer um novo projecto que visava a construção de um megalómano complexo real, agora com outras exigências próprias do seu tempo - século XVIII; a construção foi iniciada no ano de 1747 - e adaptada às novas normas sociais da sociedade dos bailes e dos salões.

Rocócó palaciano e jardins de perder vista!

Interiores - Agosto de 2016

Mandado contruir por D. Pedro III e muitos foram os arquitectos, portugueses e não, que tiveram mão no projecto do palácio, já que a sua construção se prolongou durante mais de duzentos anos. O espaço está dividido por várias alas que correspondem a épocas e a reis diversos. No exterior, ergue-se um monumental jardim, cujos limites estão para além do que a vista alcança, bem ao estilo Rococó, com momentos românticos, pequenos banquinhos, espaços para espreitar...

O palácio foi provisoriamente sede do Reino, após um incêndio no Palácio da Ajuda, até à escapatória de D. João VI para o Brasil, aquando das Invasões Napoleónicas no início do século XIX.

Actualmente, é um espaço importante, anfitrião de muitos eventos, concertos e formalidades estatais, já que é reconhecido como Património Nacional desde 1910. No seu exterior, existe inclusivamente um restaurante chamado "Cozinha Velha", onde é possível apreciar alguns pratos tradicionais, maioritariamente baseados na carne de caça e na tradição do bem comer português.

Rocócó palaciano e jardins de perder vista!

Sala do Trono - Agosto de 2016

Como chegar?

Para chegar a Queluz partindo de Lisboa, existem várias opções: carro ou transportes públicos (autocarro e comboio). Alugando um carro, basta apanhar a IC19 no sentido Lisboa-Sintra e sair no desvio para Queluz-Palácio. Os que optarem pelos transportes públicos, podem apanhar um comboio com partida do Oriente, Rossio ou Entrecampos com destino a Monte Abraão ou Queluz-Belas, que fica sensivalmente a 1km de distância da entrada das visitas. De autocarro, apanhar 25, 101 e 106 da Vimeca.

Quando visitar?

O Palácio é visitável todo o ano, com excepção do dia 25 de Dezembro e 1 de Janeiro. Até 25 de Março de 2017, o horário será o seguinte: das 9h00 às 18h00, fazendo-se a última entrada às 17h00.

Rocócó palaciano e jardins de perder vista!

Fachada posterior - Agosto de 2016

Eu visitei o Palácio no final do Verão, no final do mês de Agosto, durante a tarde, e foi uma experiência muito agradável e que não deixo de recomendar. O palácio não estava muito atolhado de gente e foi possível observar todas as salas e respectivas obras-de-arte com calma e atenção. Nesta altura do ano, os jardins também estão verdejantes e plenos de vida, por isso, nada como um belo passeio para fechar a visita da melhor maneira.

O pôr-do-sol no local também é um quadro muito bonito e durante as noites de Verão, a organização do local organiza com frequência concertos de música clássica nocturnos. No site do Palácio, na barra lateral esquerda é possível consultar a Agenda Cultural.

Quanto custa?

Visitar o Palácio não é assim tão barato, mas nada de pânico: há descontos e horas em que as entradas são mais baratas. Para visitar o Palácio+Jardins, um adulto paga 8, 50€ (entre os 18 e os 64 anos) e um jovem ou sénior paga 7€. Comprando os bilhtes online, através do sistema Simulador de Preços disponibilizado online é possível usufruir de desconto de -5% na despesa total.

Rocócó palaciano e jardins de perder vista!

Pormenor escultórico no Jardim - Agosto de 2016

Impressões Finais

Eu apreciei muito a minha visita ao local. Recomendo a todos que a façam pois é um lugar de extrema beleza, em perfeita harmonia com a Natureza. Gostei particularmente dos jardins e do pequeno canal artificial construído na sua lateral, junto ao pavilhão de chá, onde a família real simulava um passeio de barco no canal.

Presta enorme atenção a todos os pormenores, a informação nas salas está disponível e é legível e, inclusivamnte, existem monitores interactivos em alguns locais onde é possível saber um pouco mais sobre a história ou algum elemento em particular que nos tenha chamado a atenção.

O espaço é acessível para pessoas com mobilidade reduzida e existem casas-de-banho e um café/bar à disposição dos visitantes, com vista para a zona ajardinada. Uma pequena pérola a poucos quilómetros de Lisboa!

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