Turista em Paris

Tudo começou quando estavam a chegar as férias da Páscoa, em que a Universidade de Lleida nos deu uma semana de repouso. Não sabia o que fazer nessa semana. E, foi então que eu e uma amiga minha decidimos, encima da hora, partir para Paris. Procuramos os voos mais baratos e não vimos qual era o aeroporto em que íamos aterrar. Chegamos ao aeroporto de Beauvais, onde apenas, chegam os aviões que saem da terminal 2. Viemos na companhia designada Raynair. E, este aeroporto de Paris fica mais ou menos a 70 km. Tivemos que apanhar um autocarro que nos custou 17 euros para nos levar até ao centro. Não pagamos alojamento, porque a minha amiga tinha lá família o que facilitou a nível de gastos.

O primeiro dia foi apenas para descansar, no segundo começamos a visitar Paris de uma ponta à outra, tentamos ver o máximo no pouco tempo que nos restava. Eu posso dizer que, quanto mais visitava e via os seus encantos, mais me apaixonava pela cidade. E, o melhor de tudo era que todos os museus em Paris eram e são de graça, se for residente na Europa e se tiver até os 26 anos. Quando me apercebi disso, entrei em todos e aquele que mais gostei fui visitar o Louvre, mas tive pena em não conseguir visitar tudo. A fila é enorme e até chegar à entrada, mas vale mesmo a pena visitar, especialmente se for fã de arte e de história. Senti-me como uma criança com o seu brinquedo novo. Tinha os olhos cheios de estrelas. Encontrei lá a famosa Monalisa, mas não foi o quadro que mais me encantou. (….)

Outras coisas que fizemos foram visitar o “Arc de Triumph” que é enorme e subir até cima dava para vermos todos os cantos de Paris, visitamos as ruas de comércio que há à frente deste monumento, e seguimos até à “Tour Eiffel”. E, para acedermos a esta passamos pela avenida “des Champs Elysées”. Uma avenida lindíssima, onde podemos ver o “Petit Palais”, e o “Grand Palais”, onde pelo simples facto de ter 20 anos aproveitei a oportunidade de não pagar e entrei para visitar. Passamos a ponte e vimos a “Assemblée National”, a rua “des Invalides” e entramos em “la école militaire” deu para sabermos melhor a história de França e encontram-se guardados objetos como espadas, instrumentos usados para aclamar a guerra nas épocas respetivas, roupas usadas pelos reis, etc.

Uma das outras coisas que esqueci-me de dizer, para não gastarmos dinheiro em comida, foi comprar no supermercado como o Lidl ou algo parecido e assim não gastávamos quase nada. E, íamos de manhã até à noite a visitar Paris, com uma mochilinha nas costas com comida. Visitamos também a “Opéra”, as ruas onde se encontra o “Moulain Rouge”, o “Musée D´Orsay”, a famosa ponte onde se encontram os cadeados de amor. Em, que apesar de ser proibido de pôr cadeados pelo facto de a ponte ter muito peso, ainda existem pessoas a venderem cadeados. E, também fui visitar o “Chateau de Versailles” em que não se paga a entrada para visitar, como referi anteriormente até aos 26 anos e sendo cidadão europeu ou se estiver aqui hospedado, como alunos de Erasmus vindo do continente americano, apenas se paga para ver os jardins.

Por último visitei o “Sacré Coeur”. E, na minha opinião o Sacré-Coeur foi o monumento que menos gostei de ver, achei engraçado apenas relembrar-me do filme “O fabuloso destino de Amélie Poulain”.

Espero que gostem e que visitem. 


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