18/10/17

O dia parecia estar a ser monótono, nada de especial para ser relatado.

Tive aula de voleibol, mais uma aula em que quase morri de tédio e tive a aula com o coordenador, aquela aula que não entendo o porquê de ter que ir, por ser toda em romeno e teórica, no entanto sou obrigada a comparecer, são quase 2 horas de vida deitadas fora. Fui também ao ginásio, enfim estava a ser a típica quarta, nada digno de ser escrito, até que chegou a noite e com a noite chegou a ação.

Fui fazer o jantar, o corredor estava vazio, assim como a cozinha, à exceção do meu amigo paquistanês que também lá se encontrava, que tal como eu, só aparece quando todo o resto das pessoas não está, entretanto tive que voltar ao quarto para ir à casa de banho, porque quando a natureza chama temos que atender ao seu chamamento. Quando estava pronta para voltar à cozinha começo a ouvir o histerismo no corredor e caso ainda não tenha sido explícita em relação a isto, eu odeio socializar, confusão e pessoas, e teria que passar pelo meio da escandaleira que estava a acontecer no meio do corredor, foi um pesadelo, pois para mim é doloroso ter que conviver com as pessoas, ainda fiquei uns minutos à espera que eles desaparecessem, mas quem é que eu queria iludir? Era óbvio que não se iriam embora tão cedo, portanto tive que sair e dizer-lhes "olá", foi horrível, por momentos cheguei mesmo a ponderar se valia a pena jantar.

No momento em que retornava ao quarto vi a Glutina no corredor e um rapaz a correr para a entrada do nosso quarto, ela travou-o e disse "no, no, no, no, no" e depois riram-se os dois, ou seja, a estúpida anda a fazer piadinhas com os outros acerca de nós. Deve ter dito a toda a gente que nós não deixávamos ninguém entrar no quarto, o que ela não deve ter contado é o que ela estava a fazer no quarto com outra certa pessoa, na nossa presença.