15/10/17
Tópicos deste dia
- Carolina a dar com a mochila na cara de uma mulher
- Enchente de gente na cozinha, comer às 16h
- Enchente de gente na rua
- Estúpidos que nos passaram à frente na fila do supermercado
- Enchente de gente ainda maior na vinda para a residência
Cheguei a Iasi de madrugada, foi mais uma viagem a tentar dormir nos pouco confortáveis bancos do comboio. Uma coisa que já reparei aqui na Roménia, é que as pessoas não se desviam, elas vêem-me a seguir a minha rota e vêm contra mim e isso aconteceu nesta madrugada à saída do comboio. A Carolina entrou num corredor e uma mulher saiu de uma cabine após a Carolina já estar a passar, ou seja, a mulher devia estar à espera que a Carolina recuasse todo o caminho que já tinha feito, para a excelência poder circular, só que a Carolina continuou em frente, entretanto ela virou-se à minha procura e esmagou a mulher, literalmente, com a mochila dela, eu só a vi a levar com a mochila na cara e a queixar-se, foi um evento tão cómico, ainda agora enquanto escrevo acerca disso continuo a rir-me.
Assim que cheguei ao quarto aterrei na cama e só acordei ao meio dia e foi porque tinha fome, se não, iria continuar o meu sono de beleza. Quando fui à cozinha para fazer o almoço, deparei-me com uma selvajaria, parecia que o circo tinha chegado à cidade, só às 16 horas é que consegui almoçar.
Depois do tão aguardado almoço tive que ir ao centro comercial comprar umas leggins pretas, pois existe a regra de que tenho que ir de preto e branco para as aulas de karaté. Pelo caminho denotei um aumento exponencial de pessoas na rua, se já vinham contra mim em dias normais, este dia então, parecia um bombardeamento. Acabei por passar no supermercado, passo mais tempo lá do que no quarto. Como já tinha referido anteriormente, as pessoas na Roménia vão, simplesmente, contra mim e voltou a acontecer nas compras, uma mulher estava com um carrinho, assim como eu, só que eu já tinha entrado no corredor e não podia virar, pois iria parar acima das pessoas que estavam a passar ao meu lado, enquanto que ela poderia esperar que eu finalizasse a minha passagem pelo corredor e depois ela poderia seguir em frente, seria o ideal, mas não foi o que aconteceu, a mulher decidiu seguir caminho e vir contra mim, depois ainda me olhou como se a culpa fosse minha, é que ela só podia estar à espera que eu andasse para trás todo o caminho que já tinha percorrido, para lhe dar prioridade, era só o que faltava, é ridícula a falta de noção destas pessoas.
Quando estava na fila para pagar, a caixa fechou, mas abriu a do lado e, para meu espanto, as pessoas que estavam numa fila ao lado, na qual a caixa não iria fechar, passaram-nos todas à frente, um velho ainda me começou a fazer sinal para eu ir para trás dele, não acho isto normal, esta falta de civismo, não consigo compreender.
Na vinda para casa a enchente de pessoas na rua tinha quadriplicado, parecia que estavam a oferecer comida. Quis passar pelo meio da confusão, não tive alternativa se não ir pelo meio, e quase tive um ataque claustrofóbico, queria mexer-me e não conseguia sair do sítio, tive que empurrar pessoas, porque estava a ficar sem ar e não conseguia ver nada em frente a não ser cabeças, uma romena quase que me fulminou com o olhar, enquanto me gritava qualquer coisa incompreensívle para mim, no entanto consigo imaginar o que tenha sido.
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