Gibraltar: The “llanito” experience
Traduzido por 
Ana Costa
— há 14 anos
Texto original por
Daniel Garrido Rivera
7 1
Etiquetas: Experiências Erasmus Gibraltar,
Gibraltar,
Gibraltar
Gibraltar é um território britânico do ultramar situado na costa meridional da Península Ibérica, a este da baía de Alceciras, que se estende sobre uma formação rochosa denominada de Peñon de Gibraltar (The Rock em inglês). Esta cidade limitada a norte com a Línea da Concepción (Espanha) possui uma povoação de 29 mil habitantes por 7 km2. Ao estar situado a sul da província de Cádiz, Gibraltar possui um clima mediterrânico excepcional. O seu idioma é o “gibraltês” (gibraltarian em inglês), ainda que se use mais a terminologia “llanito”. Gibraltar é conhecido maioritariamente pelo seu Peñon, a Rocha, mas há muito mais.
Gibraltar é uma colónia britânica livre de impostos, o que significa que muitas coisas, como por exemplo o tabaco, a gasolina, o açúcar, os cd’s e um sem fim de coisas são muito mais baratas, pelo que muita gente se desloca lá só para comprar coisas. Nem é preciso dizer que o tabaco tem de passar pela fronteira, sendo que mais do que uma embalagem por pessoa é contrabando e está penalizado por lei. Mas há uma grande vantagem, visto que é um bom sítio para ir às compras e na Main Street encontrarás o maior número de lojas.
No que concerne às festas, o dia forte são as sextas-feiras, quando todos os jovens saem à noite à praça principal do city center, onde estão as discotecas e os pubs; quando eu fui pela última vez a discoteca custava 7£ e havia muito bom ambiente.
Os transportes são geralmente bons, mas não é algo que seja muito importante e visto que a cidade é pequena, é melhor ir a pé. A não ser que queiram subir ao Peñon, nesse caso o melhor é contratar a um minibus ou subir pelo teleférico. E falando do Peñon, este é uma das coisas mais importantes a visitar, visto que nele se encontram numerosas grutas escavadas dentro da montanha com canhões apontando ao mar, que usavam para se proteger das invasões no passado. Estas covas têm uma grande beleza e é algo que vale a pena visitar. Logo também pelo lado de fora do Peñon, podem-se ver os típicos macacos gibraltenhos, mas cuidado com eles, parecem simpáticos mas são perigosos e podem roubar objectos.
Na cidade existem edifícios como igrejas anglicanas, um cemitério antigo, canhões antigos que se encontram em sítios concretos, e algumas coisas curiosas. Todavia, a beleza arquitectónica não é muito chamativa, pois subsistem poucos restos do passado colonial britânico, mas sim pequenos detalhes que chamam à atenção e te fazem lembrar que estás no Reino Unido, como por exemplo uma cabine de telefones vermelha que ainda permanece. Também poderás encontrar o típico guarda que não se mexe na porta de um edifício da cidade.
O lazer é importante, se é verão, indo para sul há umas piscinas onde poderás tomar banho, Também há praias, como a de Levante, atrás do The Rock e outras na parte da frente. Relativamente ao sítio mais meridional, é possível ver-se um miradouro no ponto onde se junta o oceano Atlântico e o Mediterrâneo nas águas do Estreito. E na zona do centro, também se encontram bares e pubs onde se pode beber um copo.
A cultura de lá resulta de uma mistura anglo-saxónica com influência espanhola, mas não tem nada a ver com nenhuma, até porque é única e diferente. O idioma que se fala é o inglês e o espanhol, chegando-se a juntar criando um fenómeno chamado Spanglish. A moeda oficial é a libra esterlina (sterlin pound) “£” mas em muitos sítios aceitam o euro “€”.
Definitivamente, é uma cidade curiosa. Em tão pouco espaço, tem muito que oferecer sem ser uma grande metrópole. Claro está que se não fosse britânica, só seria um rochedo.
Se algum dia têm oportunidade, recomendo-vos que a visiteis. Vocês vão gostar. Eu já fui muitas vezes porque moro perto, em Barbate (aldeia costeira que também recomendo no verão).
Gibraltar é uma colónia britânica livre de impostos, o que significa que muitas coisas, como por exemplo o tabaco, a gasolina, o açúcar, os cd’s e um sem fim de coisas são muito mais baratas, pelo que muita gente se desloca lá só para comprar coisas. Nem é preciso dizer que o tabaco tem de passar pela fronteira, sendo que mais do que uma embalagem por pessoa é contrabando e está penalizado por lei. Mas há uma grande vantagem, visto que é um bom sítio para ir às compras e na Main Street encontrarás o maior número de lojas.
No que concerne às festas, o dia forte são as sextas-feiras, quando todos os jovens saem à noite à praça principal do city center, onde estão as discotecas e os pubs; quando eu fui pela última vez a discoteca custava 7£ e havia muito bom ambiente.
Os transportes são geralmente bons, mas não é algo que seja muito importante e visto que a cidade é pequena, é melhor ir a pé. A não ser que queiram subir ao Peñon, nesse caso o melhor é contratar a um minibus ou subir pelo teleférico. E falando do Peñon, este é uma das coisas mais importantes a visitar, visto que nele se encontram numerosas grutas escavadas dentro da montanha com canhões apontando ao mar, que usavam para se proteger das invasões no passado. Estas covas têm uma grande beleza e é algo que vale a pena visitar. Logo também pelo lado de fora do Peñon, podem-se ver os típicos macacos gibraltenhos, mas cuidado com eles, parecem simpáticos mas são perigosos e podem roubar objectos.
Na cidade existem edifícios como igrejas anglicanas, um cemitério antigo, canhões antigos que se encontram em sítios concretos, e algumas coisas curiosas. Todavia, a beleza arquitectónica não é muito chamativa, pois subsistem poucos restos do passado colonial britânico, mas sim pequenos detalhes que chamam à atenção e te fazem lembrar que estás no Reino Unido, como por exemplo uma cabine de telefones vermelha que ainda permanece. Também poderás encontrar o típico guarda que não se mexe na porta de um edifício da cidade.
O lazer é importante, se é verão, indo para sul há umas piscinas onde poderás tomar banho, Também há praias, como a de Levante, atrás do The Rock e outras na parte da frente. Relativamente ao sítio mais meridional, é possível ver-se um miradouro no ponto onde se junta o oceano Atlântico e o Mediterrâneo nas águas do Estreito. E na zona do centro, também se encontram bares e pubs onde se pode beber um copo.
A cultura de lá resulta de uma mistura anglo-saxónica com influência espanhola, mas não tem nada a ver com nenhuma, até porque é única e diferente. O idioma que se fala é o inglês e o espanhol, chegando-se a juntar criando um fenómeno chamado Spanglish. A moeda oficial é a libra esterlina (sterlin pound) “£” mas em muitos sítios aceitam o euro “€”.
Definitivamente, é uma cidade curiosa. Em tão pouco espaço, tem muito que oferecer sem ser uma grande metrópole. Claro está que se não fosse britânica, só seria um rochedo.
Se algum dia têm oportunidade, recomendo-vos que a visiteis. Vocês vão gostar. Eu já fui muitas vezes porque moro perto, em Barbate (aldeia costeira que também recomendo no verão).
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Comentários (1 comentários)
Olá, Estava a tentar reunir alguma informação sobre Gibraltar e surgiu "Gibraltar: The “llanito” experience". Está na calha uma oportunidade de trabalho em Gibraltar pelo que vou tentando obter informação sobre o território. Uma vez que parece conhecer bem Gibraltar, apesar de língua oficial, a língua inglesa é, de facto, a mais falada? É que um dos meus objectivos a curto prazo é melhorar o meu inglês e não estou certo de que isso possa suceder em Gibraltar. Óbvio que, se puder, tentarei também aprender espanhol mas a minha prioridade passa por aprimorar o inglês (principalmente falado). Poderia dizer-me algo sobre esta questão? Relativamente ao custo de vida (alojamento e alimentação) é elevado? Agradeço-lhe a atenção dispensada. O meu sincero obrigado.