Experiências fantásticas
Tudo começou com o convite de uma amiga.
Ela seria uma das duas promotoras para o evento que se realizaria no fim-de-semana seguinte, mesmo antes da Páscoa. Perguntou-nos se estaríamos disponíveis para fazermos de mascote, ou seja, vestirmos uma fatiota sem sabermos muito bem ao que íamos, apenas sabendo que teríamos que animar as pessoas, sobretudo as crianças que aparecessem. Tudo bem, disse que sim. Além de fazer algum dinheiro extra, pareceu-me divertido. Não hesitei e compareci no local acordado, que teria a duração de oito horas, durante dois dias do fim-de-semana.
As horas pareciam passar devagar, sobretudo porque eram passadas de pé, sempre em movimento. Apesar disso, as pessoas gostaram da surpresa, do facto de estar vestida de macaco e de estarmos a oferecer bolachas, portanto até foi interessante. Uma outra amiga minha foi chamada para tirar fotografias e gravar alguns vídeos, o que foi hilariante.
Uma das figuras mais conhecidas da cidade apareceu nos dois dias e, apesar de recusar provar uma das nossas bolachas, foi apanhado a saboreá-las, quando estávamos distraídas, ou pensava ele. Ainda terei que lá voltar daqui a uns dias, para ser a fotógrafa de serviço de uma outra actividade.
Gostei bastante desta primeira experiência como promotora, porque, para além de tudo, conhecia ainda a rapariga que estava a trabalhar comigo. Não foi um trabalho maçador, pelo contrário. Tenho a certeza que tornámos o dia mais feliz para algumas crianças e adultos. A quantidade de sorrisos e palavras meigas que recebemos foi inigualável. Por amizade e graças ao sabor e apresentação das bolachas que vendíamos, a resposta foi muito positiva. Tivemos uma forte procura, vendemos quase todos os itens, o que foi óptimo. Depois desta tive um outra, logo a seguir. Foi para uma marca conhecida de roupas e tinha que entregar uns cartões publicitários de uma promoção durante três dias consecutivos. Ainda estava um pouco cansada da outra experiência, mas também valeu a pena.
Deu para ter contacto com o público, conhecer pessoas de todo o tipo de meios e aprender a estar descontraída e de bem com a vida, sempre com um sorriso. Tive um ou outro contacto infeliz, mas na generalidade dos casos, as pessoas foram muito amáveis. O que me custou mais foi mesmo estar sempre de pé e ter o IKEA com as suas maravilhosas almôndegas logo em baixo. Conseguia ver os funcionários a distribuírem-nas, e nem sempre saía num horário convidativo.
De qualquer forma, tive várias regalias: uma televisão mesmo ao lado, onde podia ver o canal da moda, de vez em quando, nas horas mais mortas; a porta para o exterior mesmo em frente, podendo ver a chuva a cair ou o anoitecer, sabendo sempre que tempo fazia lá fora, não me dissociando assim tanto do que se passava lá fora; proximidade a lojas de referência, onde havia sempre gente a entrar e podia ver as montras e alguns dos seus produtos.
Tive que usar uma tshirt identificativa da marca e ter o cabelo apanhado, assim como tive que usar roupa e sapatos bastante confortáveis, neste caso, sapatilhas. Pude ir mudar-me no interior da loja, e vi de perto um outro lado das bancas comerciais que não conhecia. Todas estas são experiências úteis para o futuro, independentemente do que venhamos a fazer nos nossos futuros profissionais.
Durante estes três dias, fui sempre comer ao IKEA. Para além de estar muito próximo, não consegui evitar desejar abastecer-me no seu interior. É um dos meus locais preferidos para ir comer, com preços bastante acessíveis e comida de qualidade.
A escolha foi muito fácil. No último dia ainda estive indecisa entre voltar a ter a minha refeição lá ou ir até ao Hanami Sushi, mas como prefiro o do Braga Parque, fiquei-me pela primeira opção.
Ultimamente, e apesar do meu grande amor por sushi, ando com algum receio de ficar doente com a possível falta de higiene que possa existir, mesmo não tendo qualquer razão de queixa até agora. Culpo as histórias que vão surgindo por estas redes sociais fora, que nos assustam e repelem. Nem sempre podemos acreditar em todas, temos que ser selectivos com o tipo de informação que recebemos, mas tentando sempre pôr o nosso bem-estar em primeiro lugar.
Haverá sempre quem invente e exagere, mas também quem esteja a ser sincero e deva ser ouvido. Voltarei a provar os rolos de arroz com vinagre e peixe cru em breve.
- Uma sugestão de rodapé: não se fiem muito no wasabi para desinfectar o peixe, porque há bem pouco tempo aprendi que a maior parte dos sítios ocidentais utiliza uma mistela verde para o substituir, visto que o verdadeiro produto seria bem mais caro.
Um outro local onde gosto de ir almoçar e, principalmente, jantar é o restaurante do Pingo Doce no Braga Parque. É um sítio incrível, porque as refeições são preparadas na hora, o staff é bastante simpático e há opções para todos os gostos.
No outro dia, fui com um amigo lá jantar. Ele escolheu picanha mal passada com batatas fritas e arroz. O prato veio bastante bem servido, o que o agradou.
Eu fui mais arrojada. Pedi uma massa personalizada. Pude escolher alguns ingredientes como atum, cogumelos, camarões e delícias do mar. Temperei-a com queijo e especiarias. Bebi um sumo de hortelã e abacaxi naturais e, para complementar a refeição em beleza, escolhi provar um bolo de chocolate húmido. Também o meu preto veio bem servido.
É possível jantar por três euros neste restaurante. É claro que os preços vão oscilando mediante o que formos pedindo, mas é muito razoável, incluindo o preço do sushi, que também é preparado no momento em que se pede.
Para fazermos um pedido, basta dirigirmo-nos à entrada, pegarmos numa bandeja, papel, talheres, guardanapos, etc. e seguirmos para a fila, como em qualquer cantina normal. Podemos depois andar lá livremente com o nosso tabuleiro ou carrinho e irmos escolhendo o que querermos. Vamos depois até à máquina registadora (normalmente estão duas funcionárias em serviço) e, depois de pagarmos a quantia devida, podemos ir até uma das várias mesas disponíveis para nos sentarmos e desfrutarmos do que escolhemos comer e bebericar. É um ambiente muito relaxado e calmo, sem ruídos excessivos.
Diria que é quase como um recanto onde poderemos descansar de uma visita atarefada ao shopping! Podem ir até lá e confirmar. Tem também serviço de take away e podemos até utilizar os vários molhos que estão distribuídos pelas mesas em questão. O restaurante do Pingo Doce é mesmo muito agradável, como estão a ler.
Se preferirem um restaurante mais elegante e que foge um pouco à rotina de todos os dias, dirijam-se ao Steak ‘n Shake ou ao Italian Republic. O primeiro é inspirado nos famosos hambúrgueres e milkshakes americanos, enquanto o segundo passa por ser uma ode à cozinha italiana, não a desmerecendo, de todo.
O meu preferido é o segundo, porque a pizza margherita deles é de comer e chorar por mais, pois é fina e estaladiça, num tamanho e preço apropriados. Não é nada pequena e custa cerca de cinco euros. Vem com uma apresentação extraordinária, mesmo que simples e poderá ser acompanhada de um dos sumos naturais que estão disponíveis. Costumo escolher o natural de maracujá e pêssego.
Para cair melhor, experimentem também uma das suas sobremesas. As que mais gosto são os profiteroles no copo e a mousse de chocolate branco com uma folhinha de hortelã, como podem ver na imagem. Todas as vezes que lá fui foram excepcionais, com um atendimento exemplar, quer nos sentemos no local ou levemos a comida para outro lugar.
O restaurante faz jus à gastronomia italiana, tendo muitos dos pratos conhecidos, mas recriando à sua maneira. O logotipo da marca é especialmente belo, com uma folha ou tiara em tons de dourado, num fundo preto. É muito gracioso, de facto.
Recomendo-vos uma visita e que provem as massas e pizzas italianas confeccionadas em forno de lenha, sem quaisquer demoras!
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