I AMsterdam
Em 2014 fui a Amsterdão com 2 amigas. Tinha 18 anos e acho que foi a primeira viagem “só de amigas” que fiz na minha vida. Lembro-me perfeitamente que foi no final do Verão, mesmo antes de sabermos as colocações para a Faculdade. Tivemos a sorte de ficar em casa de um tio meu, que vive na cidade, e foram dias super divertidos! Claro que como foi há quase 5 anos atrás e éramos novas, os sítios que vou mencionar vão ser muito comuns. Mas a parte boa é que, se tudo correr bem, daqui a um mês vou voltar a Amsterdão, quase 5 anos depois. Estou ansiosa para explorar os novos lugares “cool” e re-descobrir esta cidade tão cativante, agora com 23 anos.
Vamos falar dos locais que me vêm à cabeça...
#Casa de Anne Frank
Sempre tive muita curiosidade sobre a história de Anne Frank, apesar de nunca ter lido o livro. Assim, decidimos ir espreitar este museu. Lembro-me que fomos de manhã cedo e estava já uma fila enorme, mas não demorou muito até ser a nossa vez. Também não me recordo do preço do bilhete, mas lembro-me da casa em si e acho que a experiência vale muito a pena. Apesar de ter muitos turistas, as pessoas têm respeito e fazem a visita em silêncio, o que nos permite refletir e imaginar o que aconteceu naquela casa há alguns anos atrás. Para quem leu o livro, acredito que tenha ainda mais emoção! Portanto, sinto que este museu é sem dúvida uma paragem obrigatória.
#Museu Van Gogh + Rijksmuseum
Vou ser totalmente sincera: não me recordo se entrámos em algum destes museus, mas lembro-me pelo menos das bonitas fachadas! E sei que toda a gente que vai a Amsterdão entra em pelo menos um dos museus, portanto fica a recomendação.
#Praça Dam
O centro de Amsterdão. É um dos lugares mais movimentados e conhecidos de Amsterdão, onde se realizam os principais eventos e onde estão vários prédios famosos. Lá podem ver o Palácio Real de Amsterdão, entre outros.
#Vondelpark
O refúgio verde de Amsterdão. Lembro-me que quando visitámos este parque estava um dia de sol e imensos jovens estavam no parque a fazer piqueniques, a beber cerveja e a tocar guitarra. Na altura achei isto super “cool”, ainda não era tão comum ver esta “atitude” em Portugal, por isso fiquei com uma ótima ideia do parque. Vale a pena sentarem-se um bocado e misturarem-se com os locais.
#Leidseplein
Como éramos novas, nesta viagem não fizemos nenhuma saída à noite louca. Mesmo assim, passeámos várias vezes à noite, entrámos em alguns bares (lembro-me que uma vez entrámos num bar e só ao fim de alguns minutos é que percebemos que estávamos num bar gay só para homens). Leidseplein é um ponto de encontro para começar a noite, não só para os turistas como também para os locais. Se são fãs de casinos, também podem entrar num!
#I Amsterdam (Museumplein)
As famosas “letras” I Amsterdam, que na altura estavam colocadas no Museumplein mas que pelo que li recentemente, vão ser retiradas pois os residentes já não acham muita piada. Hoje em dia até o Porto tem estas letras na Avenida dos Aliados, mas na altura era uma novidade – e um sítio obrigatório para tirar fotografias!
#Red Light District (De Wallen)
A rua mais famosa de Amsterdão. Com os seus tons vermelhos, ruelas estreitas e vários bares de strip-tease, museus de sexo e vitrines voltadas para a rua onde as dançarinas seduzem quem passa. O meu “eu” de 18 anos ficou fascinado com o ambiente, nunca tinha visto nada parecido! Ao início tem piada a quantidade de referências sexuais, nós até pensámos em ver uma “performance” ao vivo mas depois desistimos da ideia. Mas quando nos apercebemos que as dançarinas não estão só ali e que, de facto, se trata de prostituição (ainda que legalizada), ficamos com um sentimento esquisito. Ah, e uma das minhas amigas estava a mexer no telemóvel enquanto caminhávamos e um segurança começou aos berros connosco, a dizer que não podíamos tirar fotografias às dançarinas! Não sei se ainda é assim, ou como está o ambiente na rua 5 anos depois, mas na altura valeu a pena termos ido lá. Cuidado com os assaltos!
#Bicicletas
Não é nenhum monumento, mas acaba por ser uma atração por si própria. A quantidade de bicicletas na cidade é chocante! Sempre ouvi dizer que em Amsterdão as pessoas andavam muito de bicicleta, mas não estava preparada para a quantidade de bicicletas que se vê a cada esquina. E as bicicletas são quem tem prioridade! Sempre que atravessava a rua, tinha mais medo delas do que dos carros. Mas tem tanta piada observar os locais: toda a gente anda de bicicleta, desde o estudante, ao homem de fato e gravata, à senhora idosa. E à noite quando as pessoas vão sair tem muita piada vê-las arranjadas, com saltos e tudo, a pedalar. Na altura não alugámos uma bicicleta, mas acho que é um must!
#Passeio de barco pelos canais
Num fim de tarde decidimos fazer um passeio de pelos famosos canais de Amsterdão. Acho que vale muito a pena para ver a cidade de uma perspetiva diferente. Lembro-me de ver pessoas de 20/30 anos com os seus próprios barquinhos, onde se reunem com os amigos para aproveitar o pôr do sol e beber umas cervejas. Vale muito a pena!
#Coffeeshops
Ir a Amsterdão e não entrar numa Coffeeshop é como ir a Roma e não ver o Papa (a verdade é que eu fui a Roma e não vi o Papa, mas isso é outra história...). O facto de a marijuana ser legal em Amsterdão atrai muitos turistas, para desagrado de alguns residentes. Mas já faz parte da cultura e, como turista, deixei-me levar. Problema: na altura, uma das minhas amigas ainda era menor, portanto em nenhuma Coffeeshop a deixavam entrar! Eu e a minha outra amiga acabámos por entrar numa e, muito nervosas, acabámos por pedir uma dose de... nem sei bem, sinceramente! E sei que não teve grande efeito. Imaginem, três miúdas com um saco de erva! E a parte mais cómica foi que no regresso a Portugal, quando estávamos no aeroporto, não sabíamos o que fazer ao resto que ainda tínhamos connosco. Ainda pensámos em esconder na mala, mas estávamos tão nervosas que fomos falar com um polícia, que deve ter achado hilariante, e nos disse que não podíamos levar o saquinho connosco. Acabámos por deixá-lo na casa-de-banho – acredito que algum sortudo deva ter ficado contente com a descoberta! Acho que desta vez quando regressar vou querer voltar a entrar numa Coffeeshop!
#Paradiso
Não entrámos nesta discoteca, mas na altura era muito conhecida. Uma discoteca no interior de uma antiga igreja – os holandeses não são lá muito católicos! De vez em quando também há concertos. Não sei se ainda funciona, se ainda vale a pena, mas lembro-me que fiquei com este nome na cabeça.
#Fleamarket
Numa manhã fomos a um Fleamarket, cujo nome não me recordo mas que deve ser um destes e comprei umas All Star verdadeiras por apenas 5 euros! Tinha roupa mesmo gira, não como aqueles Fleamarkets com roupas foleiras que às vezes se vê por aí. Portanto se gostam de compras... fica um conselho!
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