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IPCB-Nadir Afonso Exhibition


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March 2010, 2 to 30
Exibition - Nadir Afonso
Opening, March 2, 17h00m
Museu Francisco Tavares Proença Júnior
Castelo Branco
Free Entrance

Nadir Afonso
Nasceu em Chaves a 4 de Dezembro de 1920.
Em 1938 ingressa no Curso de Arquitectura na Escola de Belas-Artes do Porto. Ali irá assumir-se como um dos mais notáveis precursores do abstraccionismo. Durante este período Nadir cruza o Expressionismo, o Surrealismo e numa progressiva abstracização das formas, criando uma singular síntese entre as duas tendências que o individualiza em relação aos seus colegas portuenses.
Em 1946, já em Paris, estuda pintura na École de Beaux-Arts e frequenta o ateliê de Fernand Léger, tendo obtido, por intermédio de Portinari, uma bolsa de estudo pelo Governo francês. Colabora, como arquitecto, nos ateliers de Le Corbusier entre 1946 e 1948 e novamente em 1951. Será um projecto desenvolvido sob a orientação deste que esteve na base da tese A Arquitectura não é uma Arte, que defendeu no Porto em 1948.
Em final de 1951 desloca-se para o Brasil, onde trabalhará, nos três anos seguintes, em colaboração com o arquitecto Óscar Niemeyer, principalmente dirigindo o escritório de S. Paulo na elaboração do projecto para as comemorações do IV Centenário daquela cidade.
De novo em Paris, em 1954, Nadir retoma contacto com os artistas orientados nas pesquisas da arte cinética. Expõe ao lado de vultos como Vasarely, Mortensen, Herbin e Bloc, na galeria Denise René (1956 e 1957), assim estabelecendo uma situação de acerto com a arte internacional única entre os artistas portugueses coevos. O interesse pelos fenómenos da óptica, do espaço e do tempo, levam-no à criação de Espacillimité. No âmbito desta anima mecanicamente um trabalho que apresenta no Salon des Réalités Nouvelles (1958). Com o apoio de Vasarely e Michel Gaüzes publica o seu primeiro trabalho de reflexão estética: La Sensibilité Plastique (Presses du Temps Présent, Paris, 1958), defendendo o princípio de que a arte clarifica os espíritos e dignifica o homem e de que a arte é regida por leis. No ano seguinte realiza a sua primeira grande na Maison des Beaux-Arts.
Intercala estadias entre Portugal e França, e desenvolve a sua teoria em que analisando os mecanismos da criação, a partir da análise das qualidades da natureza publicado com o título de Les Mécanismes de la Création Artistique (Édition Griffon, Neuchâtel, 1970).
Em 1965 abandona definitivamente a arquitectura, consagrando-se inteiramente à pintura. Volta novamente a expor na Bienal de São Paulo (1969). Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris entre 1968 e 1970. Esta instituição dedica-lhe uma retrospectiva que será apresentada em 1970 no Centre Culturel Portugais em Paris e posteriormente em Lisboa.
Em 1974 expõe na Selected Artists Galleries (Nova Iorque), onde publica Aesthetic Synthesis (ed. Galeria Alvarez com colaboração Selected Artists Galleries), e em 1976 e 1978 na Galeria Art-Service (Paris). No ano seguinte, é realizada novamente uma mostra no Centre Culturel Portugais, em Paris.
Em 1983 publica Le Sens de l’Art (Imprensa Nacional, Lisboa). Segue-se uma série de exposições individuais realizadas no estrangeiro: em 1985, J. M. Gómez Segade comissaria uma grande retrospectiva em La Madraza, Granada. Depois de apresentar a sua pintura na Embaixada Portuguesa em Brasília (1986), Nadir volta ainda a expor em Paris (1987, 1991 e 1995).
Em 2001, uma grande retrospectiva apresentada no Centro Cultural de Cascais. E mais recentemente, em 2003, foi o artista homenageado na XII Bienal Internacional de Vila Nova de Cerveira, onde apresenta uma exposição antológica que é repetida em Orense, Galiza.
A par de uma intensa actividade de pintor, Nadir continua a investigação estética e publica livros sobre arte e pensamento - Universo e o Pensamento (2000), Da Intuição Artística ao Raciocínio Estético (2003), As Artes - Erradas Crenças e Falsas Críticas (2005), Nadir Face a Face com Einstein (2008) -, tendo um dos volumes da sua autoria - Sobre a Vida e a Obra de Van Gogh (Chaves Ferreira Publicações, 2002) - sido escolhido para melhor livro de Arte da Feira de Frankfurt em 2003 e seleccionado para figurar no Museu do Livro em Leipzig.
Em 2009 é publicado Nadir Afonso: Itinerário com(sentido) coordenado por Agostinho Santos.
Prémio Nacional de Pintura em 1967 e Prémio Amadeo de Sousa-Cardoso em 1969. Membro da Ordem Militar Santiago de Espada e da Academia Nacional de Belas-Artes. Jorge Campos realizou para a Radiotelevisão Portuguesa, o filme Nadir.
Está representado nos Museus de Lisboa, Porto, Amarante, Rio de Janeiro, S. Paulo, Budapeste, Paris, Wurzburg, Berlim entre outros.

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